sábado, 5 de setembro de 2009

Limpeza e Manutenção do Aço Inox

Sem necessidade de revestimento ou qualquer outra proteção contra corrosão, o Inox é famoso por manter sua aparência original por muito tempo. Esse é, sem duvida, um dos motivos porque há mais de 70 anos o aço inoxidável tem sido utilizado por arquitetos em diferentes aplicações de interiores e exteriores da construção civil. No entanto, corno todo material utilizado em construção civil, e preciso realizar limpezas periódicas para conservar a superfície do aço inoxidável sempre em boas condições.

Limpeza de Manutenção

A chuva é uma grande aliada na limpeza do Inox utilizado em áreas externas descobertas, como por exemplo, fachadas. Conforme a inclinação da peça, a chuva torna-se a maior responsável por retirar o acúmulo de sujeira e detritos, mantendo as características estéticas do material por um bom tempo.

No caso das áreas externas cobertas, é preciso mais atenção e cuidado durante a limpeza de rotina para retirar a sujeira acumulada trazida pelo ar. Em áreas litorâneas e industriais, estas precauções devem ser dobradas, já que cloretos, sulfatos, sulfetos, etc. podem se fixar na superfície do Inox, iniciando um processo de corrosão localizada. Mais uma vez, a prevenção é a melhor arma para manter a beleza do aço inox. Para tanto, limpezas semanais são necessárias nestas áreas.

Marca de dedos

Uma forma de prevenir as marcas de dedos é aplicando-se óleo de bebê ou vaselina líquida na superfície do Inox. Para a limpeza dessas marcas, água e sabão ou um detergente neutro bastam.

Manchas d’água

surgem após a secagem da água e prejudicam a estética do Inox. Essas manchas são decorrentes de impurezas contidas na água, especialmente em regiões de água dura (contendo sais dissolvidos). Para removê-las, utilize água limpa, de preferência destilada ou desionizada e seque bem.

Manchas de óleo e graxa

podem ser removidas com produtos à base de álcool, álcool isopropílico ou outros solventes tais como acetona, os quais não oferecem risco de corrosão ao Inox. Remova todos os vestígios de óleo ou graxa utilizando solvente e panos limpos.

Tintas e pichações

devem ser retiradas com removedores de tinta alcalinos ou à base de solventes. Nunca use raspadores, facas ou esponjas de aço que poderão arranhar a superfície do Inox.

Agentes desconhecidos

Quando a superfície estiver bastante suja e for impossível identificar exatamente qual o agente a ser eliminado, polidores de metal usados para peças cromadas (como os de uso automotivo) são recomendados. E importante notar que as superfícies extremamente polidas requerem cuidados redobrados para evitar arranhões. Atenção: evite limpar apenas locais específicos da superfície, já que a limpeza completa oferece um resultado visual mais satisfatório, sem diferenças ao longo do Inox.

Intervalos de Limpeza

O Inox em interiores deve ser tratado com parte da rotina de limpeza de um ambiente, sem nenhuma diferença em sua periodicidade. Como qualquer outro material, o Inox deve ser limpo antes que se forme uma camada de sujeira ou marcas visíveis de dedos. Dessa forma, a limpeza fica mais simples, os custos menores e a conservação mais eficiente. Nas áreas externas, o inox pode estar exposto a ambientes mais agressivos, como: atmosferas marinhas, poluentes industriais, poluição urbana, que podem causar o aparecimento de manchas sobre o Inox. Estas áreas devem ser limpas pelo menos uma vez por semana.

Produtos de Limpeza

Água, sabão e detergente neutro são produtos que podem fazer a diferença na rotina de limpeza do Inox aplicado em interiores e exteriores. Os produtos de limpeza para vidro encontrados em supermercados, que não contenham cloro ou cloreto, são ideais para a limpeza do Inox com acabamento tipo “espelho”. Pano macio e úmido pode ser usado para remover sujeiras leves como poeiras ou marcas de dedos. Buchas de náilon, utilizadas em cozinha, atendem bem quando o assunto é uma limpeza mais pesada. Em superfícies brilhantes, o uso da face mais abrasiva da bucha não é aconselhado. Em acabamentos direcionados (escovados e lixados) a limpeza deverá ser feita no mesmo sentido do escovamento/lixamento e nunca perpendicular a ele. Alcool, álcool isopropílico e acetona são indicados na remoção de graxas e óleos e não oferecem risco de corrosão ao Inox.

Produtos de Limpeza que não devem ser Usados

Ácido clorídrico, conhecido popularmente como ácido muriático, nunca deve ser utilizado na superfície do Inox. Alvejantes são produtos clorados e prejudiciais ao Inox e devem ser evitados. Polidores de prataria são abrasivos e podem arranhar o Inox. Buchas abrasivas ou palhas de aço além de riscarem a superfície, como dito anteriormente, podem gerar depósitos de aço carbono na superfície, o que poderá causar pontos de corrosão. Acidos (fosfórico e nítrico), com exceção dos citados no tópico anterior, devem ser evitados.

COMO ASSENTAR E REJUNTAR BLOCOS DE VIDRO

O uso de paredes, internas e externas, com blocos de vidro é muito freqüente em nossa arquitetura. Pelo fato de o bloco de vidro ter dilatação e absorção muito baixas, é necessária a utilização de uma argamassa especial.

Os blocos de vidro são peças que não apresentam absorção de água, exigindo, uma argamassa especial, com elevada aderência.

O assentamento dos blocos requer a utilização específica de ferramentas e acessórios, assim como das argamassas para seu assentamento e rejuntamento.

A utilização de material inadequado provoca fissuras nas juntas e desprendimentos tanto do material de rejuntamento quanto do bloco de vidro, comprometendo a estética e a estanqueidade do elemento construído.

Para iniciar o assentamento é necessário verificar a planeza da base e o prumo das referências verticais onde serão assentados os blocos.Em alguns casos o fabricante dos blocos recomenda assentamento sobre cantoneira metálica fixada no piso.Sempre consulte as recomendações do fabricante dos blocos de vidro.

Certifique-se de que o vão a ser preenchido com os blocos tem as dimensões adequadas quanto ao seu formato, uma vez que eles não devem ser cortados. É recomendado que o projeto do assentamento encontre-se de acordo com as demais indicações dos fabricantes dos blocos.


É aconselhável utilizar barras de aço no assentamento dos blocos para travamento do painel a ser construído. Inserir na junta de assentamento vertical e horizontal barras de 5mm de diâmetro, ou conforme critério do responsável pela obra.

Tijolos de Vidro

Quando em alguma zona da casa ou do espaço que está a decorar ou a construir, descobre que precisa de criar uma divisão interna ou uma parede na habitação mas em que as exigências de iluminação são primordiais, o tijolo em vidro pode ser uma das respostas que está á procura.

Devido á sua característica adquirida pelo vidro este tijolo possibilita a passagem da luz do dia ou a percepção da existência de outros espaços contíguos.

Nas medidas mais conhecidas o tijolo de vidro mede 19cm x 19cm e 8cm de espessura, a passagem de luz no tijolo de vidro não colorido apresenta uma taxa de 80%.
Para além da capacidade de isolar o som do espaço adjacente, também protegem do fogo durante mais tempo que outros materiais.
Revelam qualidades de isolamento térmico e a aplicação do tijolo de vidro deve ser sempre orientada de forma a que seja independente das paredes de suporte, ou seja o tijolo de vidro só deve suportar o peso dos tijolos envolvidos na parede de tijolo de vidro, nunca devem fazer de suporte á estrutura da construção.

Instalação do tijolo de vidro
A instalação pode ser feita assentado tijolo após tijolo recorrendo a uma pequena quantidade de massa com cimento ou pré feita para o efeito, pode ser instalado também com Silicone.

Outra das formas de instalação é a inserção do tijolo de vidro numa estrutura de madeira previamente concebida para o efeito.

Para além de permitir dividir espaços o tijolo pode conferir inovação e decoração aos espaços através da sua colocação em painéis curvos.
Outro dos efeitos é a terminação de um dos lados da parede em escada.
Devido ao facto de deformar as imagens mas permitir a percepção de movimento é utilizado em espaços que sendo parte da mesma construção necessitam de alguma privacidade como é o caso de cabines de duche.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Efeito Riscado (produto na cor desejada)

1. Aplique como fundo uma demão de tinta látex Coralmur da mesma cor do Texturizado Rústico em rolo de lã e pincel. Deixe secar. 2. Aplique Texturizado não diluído espalhando o produto, com uma desempenadeira de aço em áreas máximas de 2m².
Para obter o efeito riscado, utilize uma desempenadeira plástica em movimentos verticais de cima para baixo e de baixo para cima diversas vezes.
Efeito Riscado Envelhecido (base branca)
1. Dilua Texturizado com água a 30%, e aplique sobre toda a superfície. Deixe secar. 2. Aplique Texturizado não diluído espalhando o produto, com uma desempenadeira de aço em áreas máximas de 2m².
Para obter o efeito riscado, utilize uma desempenadeira plástica em movimentos verticais de cima para baixo e de baixo para cima diversas vezes.
Para envelhecer, aplique com rolo de lã uma demão do Gel Envelhecedor na cor desejada*.
Com o Gel ainda úmido, faça uma bola com um pano branco e retire o excesso do produto. Dependendo da pressão utilizada pode-se remover mais ou menos gel, obtendo-se tonalidades mais claras ou mais escuras.
* Para cada lata (14 litros) de Texturizado Rústico serão necessárias duas embalagens de 0,8 litros do Gel Envelhecedor

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ( com esquema completo)

Milton P. Nogueira Jr.

Nos últimos anos, a energia solar fotovoltaica tem provido energia elétrica para qualquer aplicação e em qualquer localização na Terra e no Espaço. Sendo que o meio urbano começa a se destacar como um grande absorvedor desta tecnologia ecológica.

Diferente dos sistemas solares para aquecimento de água, os sistemas fotovoltaicos (FV) não utilizam calor para produzir eletricidade. Interpretando a palavra; "photo" significa "produzido pela luz," e o sufixo "voltáico" refere-se a "eletricidade produzida por uma reação química." A tecnologia FV produz eletricidade diretamente dos elétrons liberados pela interação da luz do sol com certos semicondutores, tal como o silício no painel fotovoltaico. Esta energia é confiável e silenciosa, pois não existe movimento mecânico. O movimento dos elétrons forma eletricidade de corrente direta.

O elemento principal é a célula solar. Várias células são conectadas para produzir um painel fotovoltaico e muitos painéis conectados formam um "array" ou módulo fotovoltaico. Os paineis FV são encontrados comercialmente nos tamanhos que variam entre 10 e 300 Watts. Um sistema fotovoltaico completo consiste de um painel ou um módulo conectado a um inversor que converte a eletricidade de corrente direta em corrente alternada que é compatível com o sistema da rede elétrica. Baterias poderão ser incluídas no sistema para prover um sistema totalmente independente da rede elétrica "off grid" ou de "emergência" em caso a rede elétrica interrompa o serviço de energia elétrica por motivos diversos.

As células fotovoltaicas podem ser fabricadas através de diversos processos ou tecnologias e entre elas destacam-se as seguintes:

-Silício cristalino
-Silício poli-cristalino
-Silício amorfo
-Cádmium Telluride
-Copper Indium Gallium
-Diselenide

Os tipos básicos de inversores são:

  • Inversor de onda senoidal, utilizado em sistemas ligados a rede elétrica "utility intertie". A maior parte das residências utilizam corrente alternada de 60Hz e 120 Volts. O inversor senoidal transforma a corrente direta do sistema FV(variando geralmente entre 12Vcd – 360Vcd) em 120 Vca, 60 Hz e sincroniza com a rede elétrica.
  • O Inversor de onda senoidal modificada é semelhante ao anterior porém não produz energia com a mesma qualidade e desta maneira não é aceito pela rede elétrica e seu uso fica restrito para os sistemas independentes e de custo inferior.
  • Os sistemas fotovoltaicos produzem energia intermitente porque trabalham sómente quando o sol está brilhando. O pico de produção da energia elétrica é alcançado num dia claro de intensidade solar máxima com ângulo direto, perpendicular ao módulo.

    Dias nublados reduzem a energia produzida e não há produção elétrica durante a noite. Em localidades equatoriais o sistema FV produzirá em média a mesma quantidade de energia durante todo o ano, porém na medida em que se eleva a latitude do local, a maior produção da energia elétrica se efetua no verão, quando o sol está mais alto e os dias são mais prolongados. Geralmente esta disparidade é compensada em sistemas de bombeamento de água (necessita-se de mais água no verão) ou na utilização de energia elétrica para refrigeração.

    A energia fotovoltaica geralmente é mais cara do que a energia convencional suprida pela companhia elétrica. Embora processos de fabricação tenham sido aperfeiçoados para a redução do custo do painel fotovoltaico desde os meados de 1970, a eletricidade FV tem um custo médio de U$0.25/KWh.

    Na determinação do tamanho do sistema fotovoltaico necessário a sua aplicação, você deverá primeiramente calcular o consumo máximo de energia elétrica em termos de KWH (kilowatt-horas) diários ou mensais. Faça uma avaliação da energia solar recebida no local (existem mapas com a quantidade de radiação solar incidente disponíveis). A superfície para instalação do módulo deve estar livre de sombras e obstáculos que irão impedir a radiação solar. Observe que o sol se encontra ao Norte quando o local está situado ao Sul do Equador. Desta maneira a melhor orientação de um sistema FV a ser instalado em São Paulo será voltado para o Norte com um ângulo de 39 graus com a horizontal (24 de latitude + 15). Eu recomendo a adição de 15 graus para compensar os meses de inverno, quando o sol se situa a uma altitude mais baixa.

  • Quando o accesso ao telhado ou sua orientação não permitem a montagem do módulo fotovoltáico, a instalação poderá ser feita no terreno com estrutura fixa ou rastreadora "tipo tracking"que segue o movimento do sol. Um outro local atrativo para instalações comerciais é a utilização dos telhados de estacionamentos. Assegure-se de que a localidade para a instalação do módulo esteja livre de qualquer sombreamento, pois a eficiência do sistema será substancialmente reduzida.

    O tamanho do telhado para acomodar o sistema FV depende da capacidade geradora. A maioria dos sistemas residenciais requerem 5 metros quadrados para um sistema pequeno, podendo chegar entre 50 a 100 metros quadrados para prover a quantidade total de eletricidade consumida pela residência. Sistemas commerciais são geralmente bem maiores. Considere a área de 1 metro quadrado equivalente a 100 watts para estimativa, quando utilizando módulos de silício cristalino ou poli-cristalino. Observe a seguinte tabela para estimação da área ocupada por um sistema fotovoltaico.

    Enquanto o sistema FV pode ser instalado em qualquer telhado, alguns tipos de telhados são mais simples e fáceis de trabalhar. O telhado que possui as células fotovoltaicas integradas já é encontrado no mercado Norte Americano e pode ser um bom candidato para o mercado Brasileiro.

    Vários são os fatores que influenciam a escolha do tamanho do sistema FV. Para iniciar, avalie o quanto o seu sistema FV deverá suprir no seu consumo elétrico atual. A sua conta elétrica mostra o seu consumo mensal ou diário nas unidades de KWh. Um sistema FV de 2KW (2000 Watts) produzirá em média 7 KWH diários na região sul do Brasil.

    Observe que um sistema solar FV é modular e com devido planejamento será permitido a adição de outros módulos no futuro.

    A fotografia acima consta de um sistema FV interligado a rede elétrica na cidade de San Francisco, California(Veja também diagrama). É um sistema de 3,6 KWp (3,1 KWp Corrente Alternada) constando de 30 módulos de 120 Wp cada. Cada painel possui 24 Volts e 3,6 ampéres de potência. São conectados em 15 linhas paralelas de 2 paineis em série para o total de 48 Volts (DC) e 54 ampéres. O inversor é senoidal (pois a companhia elétrica está comprando a energia elétrica produzida pelo sistema durante o dia). O valor médio em dólar Americano produzido pelo sistema e descontado integralmente da conta elétrica do residente e dono do sistema é aproximadamente U$ 50,00 por mês. (variando de acordo com as estações ou seja; mais no verão e menos no inverno). Este sistema teve um custo total (incluindo impostos, material, instalação e abatimento pela companhia elétrica) de U$ 25,000.00 (U$ 8.500,00 foram pagos pela companhia elétrica). A área total ocupada pelo módulo FV é de 35 metros quadrados.

    Este programa de abatimento faz parte da reestruturação das companhias elétricas na California. A lei AB 1890 prevê U$ 540 milhões (a ser coletado de todos os usuários das 3 maiores companhias elétricas pertencentes a investidores na California) para promover a competitividade do mercado de energias renováveis. Este sistema foi projetado por Milton P. Nogueira Jr. da companhia Solar Depot. Uma residência típica Californiana, recebe a energia solar durante um ano equivalente a 8 vezes a demanda de energia elétrica que esta mesma residência utiliza durante o ano.
    site fonte: http://www.aondevamos.eng.br/

    Esquema Completo de como montar em sua casa também:

    ESQUEMA DE ENERGIA SOLAR (EM PDF)

    TIPOS DE LÂMPADAS

    Incandescentes
    Funcionam através da passagem da corrente elétrica por um filamento de tungstênio que, com o aquecimento, gera a luz. Com temperatura de cor agradável, na faixa de 2.700K ("amarelada") e reprodução de cor de 100%, têm atualmente sua aplicação predominantemente residencial.

    Halógenas
    Funcionando em tensão de rede ou em baixa tensão, são também consideradas incandescentes por terem o mesmo princípio de funcionamento; porém, são incrementadas com gases halógenos que, dentro do bulbo, se combinam com as partículas de tungstênio despreendidas do filamento. Essa combinação, associada à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com que as partículas se depositem de volta no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio. Suas principais vantagens em relação às lâmpadas incandescentes são:
    • luz mais branca, brilhante e uniforme durante toda vida;
    • alta eficiência energética, ou seja, mais luz com potência igual ou menor;
    • vida útil mais longa (entre 2 e 4 mil horas);
    • menores dimensões.

    Fluorescentes compactas
    Possuem a tecnologia e as características de uma lâmpada fluorescente tubular, porém com tamanhos reduzidos. São utilizadas para as mais variadas atividades, seja comercial, institucional ou residencial, com as seguintes vantagens:
    • consumo de energia 80% menor;
    • durabilidade 10 vezes maior;
    • design moderno, leve e compacto;
    • aquecem menos o ambiente, representando forte redução na carga térmica das grandes instalações;
    • excelente reprodução de cores, com índice de 85%;
    • tonalidade de cor adequada para cada ambiente, com opções entre 2.700K (aparência de cor semelhante às incandescentes) a 4.000K (aparência de cor mais branca).

    Fluorescentes tubulares
    De alta eficiência e longa durabilidade, emitem luz pela passagem da corrente elétrica através de um gás, descarga essa quase que totalmente formada por radiação ultravioleta (invisível ao olho humano) que, por sua vez, será convertida em luz pelo pó fluorescente que reveste a superfície interna do bulbo. É da composição deste pó que resultam as mais diferentes alternativas de cor de luz adequadas a cada tipo de aplicação, além de determinar a qualidade e quantidade de luz e a eficiência na reprodução de cor. São encontradas nas versões Standard (com eficiência energética de até 70lm/W, temperatura de cor entre 4.100 e 6.100K e índice de reprodução de cor de 85%) e Trifósforo (eficiência energética de até 100lm/W, temperatura de cor entre 4.000 e 6.000K e índice de reprodução de cor de 85%). A performance dessas lâmpadas é otimizada através da instalação com reatores eletrônicos. São usadas em áreas comerciais e industriais.

    Descarga em alta pressão
    Seu princípio de funcionamento completamente diferente das incandescentes: uma descarga elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descarga a produzirem luz. Funcionam através do uso de reatores, e, em alguns casos, só partem com auxílio de ignitores. Dependendo do tipo, necessitam de 2 a 15 minutos entre a partida e a estabilização total do fluxo luminoso. São utilizadas em ambientes internos e externos e situações especiais. Seus tipos são:
    • multivapores metálicos - são lâmpadas que combinam iodetos metálicos, com altíssima eficiência energética, excelente reprodução de cor, longa durabilidade e baixa carga térmica. Sua luz é muito branca e brilhante. Tem versões de alta potência (para grandes áreas, têm índice de reprodução de cor de até 90%, eficiência energética de até 100lm/W e temperatura de cor de 4.000 a 6.000K, em vários formatos) e de baixa potência (de 70 a 400W, formato tubular com diversas bases, apresentando alta eficiência, ótima reprodução de cor, vida útil longa e baixa carga térmica);
    • vapor de sódio - com eficiência energética de até 130lm/W, de longa durabilidade, é a mais econômica fonte de luz. Com formatos tubulares e elipsoidais, emitem luz branca dourada e são utilizadas em locais onde a reprodução de cor não é um fato importante, como em estradas, portos, ferrovias e estacionamentos;
    • vapor de sódio branca - seu diferencial é a emissão de luz branca, decorrente da combinação dos vapores de sódio e gás xênon, resultando numa luz brilhante como as halógenas ou com aparência de cor das incandescentes. Acionadas por reatores eletrônicos, podem ter, através de chaveamento, a temperatura de cor alterada de 2.600 para 3.000K ou vice versa. Com excelente reprodução de cor, são utilizadas em áreas comerciais, hotéis, exposições, edifícios históricos, teatros, stands, etc.;
    • vapor de mercúrio - com aparência branca azulada, eficiência de até 55lm/W e potências de 80 a 1.000W, são normalmente utilizadas em vias públicas e áreas industriais;
    • lâmpadas mistas - compostas por um filamento e um tubo de descarga, funcionam em tensão de rede de 220V, sem uso de reator. Via de regra, representam alternativa de maior eficiência para substituição de lâmpadas incandescentes.

    Fonte: Catálogo da Osram do Brasil Ltda. - fev/98.

    Soluções para corrimões e guarda-corpos de vidro

    Glass Vetro lança no Brasil diversos sistemas práticos para montagem desses itens construtivos


    Até recentemente se o vidraceiro quisesse oferecer os serviços de montagem de guarda-corpo ou corrimãos de escadas precisaria ter uma boa dose de paciência. Precisaria ainda dominar as técnicas para a fixação e resistência dos materiais e contar com um bom fornecedor de estruturas metálicas, sejam elas de ferro, aço inox ou alumínio. Mesmo com tudo isso, eram praticamente inevitáveis os erros de medidas dos vidros devido a peças feitas fora de tamanho, falhas nos cálculos ou na medição.
    Conhecedora dessa dificuldade dos vidraceiros, a Glass Vetro trouxe da Europa e dos Estados Unidos diversos sistemas que prometem facilitar essa tarefa. São várias opções, feitas em aço inox e outros materiais que podem ser utilizadas em diversas ocasiões. Existem modelos para aplicações simples residenciais e até modelos para a utilização em instalações públicas e guarda-corpos de edifícios. Cada produto tem suas características próprias e sistemas de fixação e montagem diferentes.
    Para dar uma amostra do que se tratam essas novidades a revista Tecnologia & Vidro acompanhou o passo-a-passo da montagem de uma das versões mais simples e decorativas: um corrimão destinado principalmente a aplicações residenciais.
    A montagem foi realizada na loja da Glassvetro em São Paulo por Nelson Libonatti.

    1 1- O sistema para corrimões é composto por vários kits colunas. Cada kit é fornecido com diversas hastes reguláveis e botões ajustáveis. Tais colunas suportam uma peça de vidro com até dois metros de comprimento e até 1,10 m de altura. Ou seja, para uma escada com seis metros seriam precisos quatro kits, contando os kits posicionados no começo e no final.



    2
    2- Para a instalação é necessário uma furadeira/aparafusadeira, martelo, quatro chumbadores tipo parabolt, chaves Allen, chave de boca e duas ventosas para manipulação dos vidros. A instalação é feita com pelo menos duas pessoas.



    3
    3- Todas as hastes do kit coluna são reguláveis, o que permite a instalação de vidros em curvas ou que ela sustente vidros curvos. Além disso, todos os botões de suporte do vidro são ajustáveis, facilitando a correção de pequenas diferenças de furação.



    4
    4- Nesta montagem usamos um vidro temperado de 10 mm. O sistema, entretanto, permite abrigar vidros de 8 mm a 15 mm. Para maior segurança seria recomendável utilizar um laminado de temperados composto por duas peças com 6 mm de espessura.



    5
    5- Para começar, demarca-se quatro furos no chão por cada coluna e aplicam-se os chumbadores tipo parabolt nos furos.



    6
    6- Posiciona-se a coluna e apertam-se os parafusos. Com a pressão, os parabolts se expandem no furo e fixam rigidamente a coluna.



    7a

    7b


    7- Solta-se todas as hastes que regulam a horizontalidade do vidro e a verticalidade da coluna.



    8a

    8b


    8- Posiciona-se o vidro já furado com a ajuda de ventosas.



    9
    9- Entra-se com as hastes parafusos dentro dos furos e rosqueia-se o parafuso.



    10a

    10b


    10- Apertam-se as peças para que elas fiquem ajustadas nas medidas corretas de um vidro e outro, e no alinhamento correto do vidro.



    11a

    11b


    11- Repete-se essa operação em todos os vidros, lembrando-se que os vidros vão entre as colunas e, quando se chega no fim de curso, o vidro passa a coluna. Dessa forma, uma placa de vidro no começo ou no final deve ter o mínimo de seis furos. Isso para que o vidro possa ultrapassar a haste do braço duplo.



    12
    12- Por último encaixa-se o tubo do corrimão. Trata-se de um tubo de aço de duas polegadas fornecido pela Glass Vetro, na medida em que se desejar. A empresa fornece também cotovelos sob medida. A peça de encaixe coluna-tubo é fornecida no kit.



    13
    13- Lembrando que a altura do vidro pode ficar acima ou abaixo do corrimão. A altura da coluna é de 85 cm sem o tubo e de 90 cm com o tubo aplicado.



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    14- A peça descrita nesta seção atende às normas de corrimãos. É bastante versátil e decorativa.

    terça-feira, 1 de setembro de 2009

    Reciclagem de lâmpadas fluorescentes tem solução brilhante

    No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metais pesados.

    Para minimizar o impacto ambiental, a Tramppo Recicla Lâmpadas, empresa do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitando mais de 98% da matéria-prima utilizada na fabricação.

    Por meio de um sistema de vácuo associado a alta temperatura, o equipamento separa o mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre, pó fosfórico, vidro e alumínio.

    "A máquina descontamina a lâmpada fluorescente com a extração do mercúrio e possibilita a reciclagem dos outros materiais pela indústria. O lixo é transformado novamente em matéria-prima", explica Gilvan Xavier Araújo, diretor da Tramppo, à Agência FAPESP.

    O trabalho de pesquisa que deu origem à solução, intitulado Descarte adequado de fluorescentes que contenham mercúrio, teve apoio da FAPESP no âmbito do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE). A engenheira química Atsuko Kumagai Nakazone, da Tramppo, foi a pesquisadora responsável pelos testes com o equipamento.

    Araújo aponta que a reutilização do mercúrio representa uma grande economia ao país. "Praticamente todo o volume de mercúrio consumido atualmente no Brasil é importado da Espanha, do México, da Rússia e de outros locais", disse.

    A Tramppo já iniciou as atividades comerciais da tecnologia pelo processo conhecido como logística reversa, por meio do qual a empresa vende lâmpadas novas para o cliente a preço de custo e recolhe as usadas para reciclagem. "Desse modo, conseguimos focar o trabalho na venda de matéria-prima para as indústrias que produzem lâmpadas. Isso gera uma sustentabilidade ambiental e econômica em todo o processo", afirma Araújo.

    O projeto ganhou certificado do Programa New Ventures Brasil, na categoria Modelo de Negócios em Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do programa, iniciativa da World Resources Institute (WRI), sediada na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, é fomentar o desenvolvimento mercadológico de empreendimentos sustentáveis.

    Retirado do Site: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

    Água quente para todos

    Sr José Alano, aposentado, morador da cidade de Tubarão em Santa Catarina, desenvolveu um sistema de aquecimento de água inovador em vários sentidos. Além de utilizar materiais que seriam descartados na natureza, tem baixo custo, é autônomo, utiliza-se de energia limpa (solar) e foi patenteado de forma que não possa ser comercializado.

    Tive a oportunidade de ver o sistema em funcionamento e posso afirmar que essa é uma iniciativa que vale a pena ser divulgada, espalhada e praticada aos quatro cantos.

    Materiais envolvidos

    O sistema utiliza garrafas “pet” de refrigerantes, embalagens “longa vida”, tubos de pvc e tinta preta. Esse é o material básico para se construir o sistema, que pode ser incrementado ou melhorado com modificações no projeto (como a utilização de canos de cobre, por exemplo), mas a idéia do projeto é possuir o menor custo possível, para viabilizar o cunho social.

    Montagem do Sistema

    Sistema de aquecimento montadoO coletor de energia solar é montado em placas de 1 metro quadrado aproximadamente. Cada placa tem autonomia para aquecer o equivalente ao consumo de 1 adulto e são montadas através de um processo simples, porém muito cuidadoso. As garrafas são cortadas de acordo com o gabarito fornecido no projeto, de forma que se encaixem perfeitamente umas nas outras, em fileiras de 5 garrafas. Dentro das mesmas, embalagens de leite longa vida pintadas de preto (para absorver o calor) se localizam logo abaixo do cano de PVC de 1/2″ também pintado de preto, por onde a água circula.

    Funcionamento

    Diagrama de funcionamentoO esquema de funcionamento é muito simples. O sistema é montado de forma que o tanque reservatório de água fique acima do captador de luz, criando o desnível necessário para que a água se desloque para o sistema de aquecimento pela força da gravidade. Ao atingir os canos do aquecedor, a água exposta ao sol aquece gradativamente e muda sua densidade, devido ao calor, passando a subir pelos canos.

    Conforme a água vai subindo, sendo aquecida continuamente, a água fria toma seu lugar na parte de baixo do sistema, empurrando a água aquecida para cima e fazendo-a se deslocar para o tanque. Como a água quente chega ao reservatório pela parte de cima e a água fria sai por baixo, cria-se uma separação naturalmente, dada a diferença de densidade. A água quente não utilizada no reservatório, ao esfriar, irá descer novamente para o sistema de aquecimento, fechando o ciclo.

    Economia e Ecologia

    O sistema de aquecimento ecológico tem uma vida útil de aproximadamente 200 a 400 anos, tempo que leva para os materiais utilizados – que seriam descartados na natureza – se degradarem. Durante dias ensolarados, entre as 10 da manhã e as 4 horas da tarde, a água aquecida pode atingir 58 graus centígrados, e na ausência de luz solar (por mal tempo ou durante a noite) a perda de temperatura é de 1 grau centígrado por hora, ou seja, até mesmo durante a noite o banho quente está garantido. A economia gerada é cerca de 40% em água e energia elétrica.

    Todo o material explicativo sobre o funcionamento e a montagem do sistema está disponível gratuitamente para download. Se você não tem uma casa onde possa aplicar o projeto, divulgue-o. É uma ótima forma de contribuir para que ações como essa sejam cada vez mais difundidas e, quem sabe, possamos reverter (ou pelo menos conter) o quadro de degradação em que se encontra o meio ambiente.

    Retirado d site: http://tecnocracia.com.br/

    Como Limpar a Caixa Dágua: por Brasilit

    1. Feche o registro da casa ou amarre a bóia da caixa-d’água impedindo a entrada da água.

    2. Esvazie a caixa d’água abrindo torneiras.

    3. Atenção: antes de subir até a caixa d’água veja se a escada está bem firme e tome muito cuidado com fios elétricos. Não se esqueça de que durante o serviço você vai estar com braços e mãos molhadas.

    4. Quando a caixa-d’água estiver quase vazia, tampe a saída para usar a água restante na limpeza, e para que a sujeira NÃO desça pelo cano.

    5. Esfregue as paredes e o fundo da caixa usando somente panos e escova de cerdas macias.

    6. NUNCA use sabão, detergente ou outros produtos.

    7.Retire a água e a sujeira da caixa-d’água usando balde e panos, deixando a caixa totalmente limpa.

    8. Abra o registro da casa ou desamarre a bóia da caixa d’água, permitindo a entrada da água.
    ATENÇÃO: Para cada 1.000 litros de água na caixa coloque um litro de água sanitária. Não tampe a caixa.

    9. ATENÇÃO: esta água NÃO PODE SER USADA para nada, de forma nenhuma. Deixe a água na caixa por 2 horas.

    10. Passadas as duas horas, feche o registro outra vez, ou amarre a bóia para que não entre água na caixa.

    11. Esvazie de novo a caixa-d’água abrindo torneiras. A água sanitária desce limpando e desinfetando os canos. ATENÇÃO: lembre-se de que esta água não pode ser usada.

    12. Tampe a caixa d’água para que não entrem pequenos animais ou insetos.

    13. Anote do lado de fora da caixa a data em que você fez a limpeza. Você voltará a limpá-la após 1 ano.

    Finalmente, abra o registro ou desamarre a bóia da caixa d’água, permitindo a entrada da água. Esta água já pode ser usada normalmente.

    sábado, 29 de agosto de 2009

    Cuidados de Uso

    Instalações Hidráulicas

    A instalação hidráulica exige outros cuidados, além de manutenção constante, para seu perfeito funcionamento. Torneiras e caixas de descarga deverão ser verificadas anualmente.

    Ao instalar filtros, torneiras, etc, tenha cuidado, pois o excesso de força no atarrachamento da peça poderá danificar a saída da tubulação e, consequentemente, provocar vazamentos.

    O registro das duchas higiênicas deve ficar permanentemente fechado – abrir durante o uso e fechá-lo novamente. Ao se ausentar do imóvel por um período prolongado, é aconselhável deixar fechados os registros gerais.

    Instalações Sanitárias

    Verifique, periodicamente, os ralos e sifões de pia e lavatório de sua unidade, providenciando a limpeza com a retirada de todo e qualquer material causador de entupimento (piaçava, panos, palitos, fósforos, cabelos, etc.).

    Na limpeza de ralos e sifões não use:
    - hastes ou arames inadequados;
    - ácidos ou produtos cáusticos;
    - acetona concentrada;
    - substâncias que produzam ou estejam em alta temperatura.

    Para prevenir entupimentos ou mesmo desentupir pias e lavatórios, use apenas o desentupidor de borracha;
    nunca utilize materiais à base de soda cáustica, arames ou ferramentas não apropriadas.
    Caso não consiga resultado, chame um profissional ou empresa especializada.

    Para limpeza das louças sanitárias, use água, sabão e detergente não agressivos;
    nunca use palha de aço.
    Fonte: www.agenco.com.br

    Dicas de Construção e Reforma


    Limpando sua Caixa d´água


    A limpeza da caixa d’água deve ser feita a cada seis meses.

    Iniciar a limpeza amarrando a bóia para que não entre água durante a limpeza, e tampar a saída de água com um pano para que a sujeira não desça pela tubulação.

    Esfregar uma esponja nas paredes e no fundo (caso a caixa possua uma superfície lisa somente é necessário passar um pano); recolher, com um pano úmido, a sujeira depositada no fundo e os resíduos da limpeza, colocando tudo num balde.

    Desamarrar a bóia e deixar a caixa encher até a altura de 30cm de altura, adicionando 250ml de hipoclorito (água sanitária) para cada 100 litros de água.

    Aguardar 30 minutos e umedecer as paredes da caixa com esta mistura utilizando uma esponja; esperar mais duas horas e a desinfecção estará pronta.

    Outra maneira mais simples de fazer a limpeza é despejar quatro litros de água sanitária para cada 1.000 litros d’água e deixar a mistura no reservatório por quatro horas.

    Em ambos os métodos, após o tempo de espera, deixar a água sair pelos canos, desamarrar a bóia e tapar bem a caixa.

    Dicas de Construção e Reforma


    Formigas, uma grande ameaça


    Mais cedo ou mais tarde as formigas sempre aparecem para destroir a folhagem, mas não é necessário o uso de inseticidas para afasta-las, o mais indicado são receitas caseiras!

    As formigas não suportam o cheiro de graxa, por tanto pode ser colocado panos com graxa em troncos de árvore, fazendo elas desaparecerem.

    Para evitar a invazão de formigas nos vazos uma alternativa é colocar um pratinho com mel perto dos vasos, desta forma as formigas não irão desaparecer e sim serão atraídas para o prato e morrerão afogadas.

    Outra dica importante para proteger plantas que ficam penduradas ou bebedouro de beija-flor, é colocar graxa ao redor do ponto mais alto da haste ou corrente que suspende, não coloque muita graxa, pois o cheiro ficará forte, pouca graxa é suficiente para manter as formigas longe.

    Dicas de Construção e Reforma

    Proteção contra ferrugem


    As peças de ferro, como portões e esquadrias, podem ser encomendadas já com tratamento de fábrica. É a galvanização, ou seja, um banho de zinco que evita a oxidação do metal.

    Porém, no caso das peças já estarem instaladas, a proteção pode ser feita através do seguinte processo:

    • lixamento da superfície para eliminar qualquer tipo de sujeira
    • lavar com água e sabão e enxugar bem;
    • passar uma pano com aguarrás
    • aplicar, com pistola, trincha ou rolo, uma demão de zarcão, deixando secar por 12 horas
    • lixar e remover o pó e passar nova demão, aguardando 18 horas
    • pintar a peça com duas camadas de esmalte sintético acetinado ou brilhante na cor desejada, com intervalo de secagem de 6 horas.

    Esta proteção dura até 10 anos.

    Dicas de Construção e Reforma


    Proteção para tijolos à vista


    Tijolos aparentes sujos e cheios de limo podem ser limpos com uma solução de 30% de cloro e 70% de água, e vassoura piaçava. Deixar secar.

    Caso persistam algumas manchas, removê-las com lixa de madeira nº 36. Para fazer reparos, retirar apenas as peças danificadas usando talhadeira ou formão, sem trincar os rejuntes, trocando-as por outras do mesmo tamanho e tonalidade.

    É necessário usar impermeabilizantes para retardar o desgaste do material, protegendo-o de intempéries.

    O tratamento com silicone líquido à base de água ou solvente dura até dois anos e não altera o aspecto natural do tijolo. Passar o produto com trincha.

    Outra alternativa são as resinas acrílicas à base de solvente, aplicadas com rolo de lã de pêlos curtos, sempre no mesmo sentido. Elas oferecem maior durabilidade, mas escurecem a superfície.
    Conforme a resina, pode-se obter um efeito brilhante, semi-brilhante ou acetinado.

    Dicas de Construção e Reforma



    Truques com tintas para o interior


    Para alongar o corredor
    Se você deseja que o corredor fique mais comprido, basta pintar as paredes das extremidades e o teto de uma mesma cor e usar nas paredes laterais um tom mais escuro.

    Para alongar paredes
    O indicado é pintar as paredes em tons mais fortes e no teto usar a cor branca.
    Outro truque é dividir a parede, usando uma cor mais clara na parte de cima e um tom mais escuro na parte de baixo.
    O ideal é que essa "divisão" seja feita a partir da aplicação de um efeito decorativo, como um border.

    Para encurtar paredes
    Quando o pé direito é muito alto e se quer dar ao ambiente um ar de maior aconchego, o melhor é usar no teto uma cor mais escura do que aquela escolhida para as paredes.

    Dicas para economizar água e dinheiro!

































    fonte: Deca

    Voce pode adotar medidas muito eficientes para economizar

    Troque ducha por chuveiro!

    Em 15 minutos, um banho de ducha de alta pressão consome 135 litros de água, sendo que um chuveiro elétrico, economiza, em média, 30%.

    Não lave o carro com mangueira!

    Use um balde e um pano para lavar o carro ao invés de uma mangueira. Se possível, não o lave durante a estiagem (época do ano em que chove menos).
    Muita gente gasta até 30 minutos ao lavar o carro. Com uma mangueira não muito aberta, gastam-se 216 litros de água.
    Com meia volta de abertura, o desperdício alcança 560 litros. Para reduzir, basta lavar o carro somente uma vez por mês com balde.
    Nesse caso, o consumo é de apenas 40 litros.

    Mude o sistema de descarga!

    Quando acionada, a válvula de descarga despeja entre 10 e 30 litros de água, já a caixa acoplada consome de 4 e 24 litros.

    Não limpe a calçada com esguicho!

    Um esguicho libera quase 280 litros de água em 15 minutos, quem quiser varrer a calçada deve optar por uma vassoura.

    Banho

    Banho de ducha por 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 litros de água numa casa e 243 litros no apartamento.

    Se fechamos o registro, ao se ensaboar, e reduzimos o tempo para 5 minutos, o consumo cai para 45 litros em casa e 81 litros no apartamento.

    Lavando-se a louça com a torneira da pia meio aberta durante 15 minutos, gastam-se 117 litros de água (casa)/243 litros (apartamento).

    Fazendo a barba

    Ao fazer a barba em 5 minutos, com a torneira meio aberta, pode-se chegar a gastar até 12 litros de água (casa)/80 litros (apartamento). Muita água seria economizada colocando um tampão na pia e fazendo do lavatório um tanquinho. Assim o gasto de água para fazer a barba cai para 2 litros.

    Escovando os dentes

    Se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira não muito aberta, gasta 12 litros de água (casa)/80 litros (apartamento). No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira, enquanto escova os dentes, e ainda, enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 11,5 litros de água (casa)/79 litros (apartamento). Isso pode ser multiplicado pelo número de pessoas na casa e, depois, por 30 dias, para se ter uma idéia da economia.

    Lavar o rosto

    Ao lavar o rosto em um minuto, com a torneira meio aberta, uma pessoa gasta 2,5 litros de água. A dica é não demorar.
    O mesmo vale para o barbear. Em 5 minutos gastam-se 12 litros de água. Com economia o consumo cai para 2 a 3 litros.

    Medidas práticas para gastar somente 20 litros na cozinha

    Lavando-se a louça com a torneira da pia meio aberta durante 15 minutos, gastam-se 117 litros de água (casa)/243 litros (apartamento). Medidas práticas para gastar somente 20 litros:
    1. Limpe os restos dos pratos e panelas com uma escova e jogue no lixo.
    2. Coloque água na cuba até a metade para ensaboar. Enquanto isso, feche a torneira.
    3. Coloque água novamente para enxaguar.

    Lavadora de louças com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres (para 6 pessoas), gasta 40 litros (casa e apartamento). Por isso, o ideal é ser utilizada somente quando estiver cheia e não com poucos utensílios.

    Lavando roupa

    Lavar roupa numa lavadora com capacidade para 5 quilos, gasta 135 litros (casa e apartamento).
    Melhor seria ter o mesmo procedimento que com a lavadora de louças: só usar a máquina quando estiver com sua capacidade total.

    Já um tanque com a torneira meio aberta por 15 minutos pode chegar a gastar 279 litros (casa e apartamento). Por isso, o melhor é deixar acumular roupa, colocar a água no tanque para ensaboar, deixando a torneira fechada.
    Depois, colocar a água para enxaguar. E que tal utilizar a água usada do tanque para lavar o quintal?
    fonte:uniagua.org

    sexta-feira, 28 de agosto de 2009

    O que é o PVC? (nao publicada)

    O PVC contém, em peso, 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio - sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo). Como todo plástico, o vinil é feito a partir de repetidos processos de polimerização que convertem hidrocarbonetos, contidos em materiais como o petróleo, em um único composto chamado polímero. O vinil é formado basicamente por etileno e cloro.

    Este dá ao vinil duas vantagens, a de não ser tão susceptivel às mudanças de preço no mercado de petróleo e de não ser um bom combustível como os derivados de petróleo.

    Por uma reação química, o etileno e o cloro combinam-se formando o diclorato de etileno, que por sua vez é transformado em um gás chamado "VCM" (Vinyl chloride monomer, em português cloreto de vinila). O passo final é a polimerização, que converte o monómero num polímero de vinil, que é o PVC, ou simplesmente, vinil.

    http://pt.wikipedia.org


    Policloreto de Vinilina (PVC)

    Fabricação e Características


    Um plástico tão nobre, com inúmeros usos e aplicações, só poderia ser originário, na maior parte de sua composição, de um local igualmente nobre, o mar.

    O PVC contém 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio – sal de cozinha) e 43% de petróleo.

    Através da eletrólise (passagem de uma corrente elétrica pela água salgada) obtém-se o cloro e a soda cáustica.

    O petróleo ao ser refinado, desde a destilação do óleo cru, passa por várias etapas até chegar ao etileno.

    Ao se reagirem, o cloro e o etileno, ambos em fase gasosa, dão origem ao DCE (dicloro-etano), representado quimicamente pela equação :

    C2 + H4 (etileno) + CL2 (cloro) = 2H4CL2 (1,2-dicloroetano)

    e por um processo em um circuito fechado, o DCE sofre uma transformação e obtem-se o MVC, também em estado gasoso, representado por :

    C2H4CL2 (DCE) = 2h2CL (monômero cloreto de vinila) + HCL

    Finalmente, através do agrupamento destes monômeros, mais conhecido como processo de Polimerização, formam-se os polímeros, moléculas gigantes de Policloreto de Vinila, o nosso conhecido PVC.

    A resina de PVC é um pó muito fino na cor branca e totalmente inerte. Com a adição de plastificantes, estabilizantes, pigmentos, modificadores ou aditivos de uma maneira geral, chega-se ao composto de PVC que, em função do tipo de aplicação a ser utilizado, emprega um ou vários dos componentes citados.

    Como características principais podemos citar:

    • Leve, com pêso específico variando de 1,30 a 1,70 g/cm³
    • Versátil, em função dos vários processos em que pode ser utilizado
    • Resistente ao fogo, não propaga as chamas – auto-extinguível
    • Inerte, não possuí cloro livres na sua fabricação final
    • Isolante, térmico, elétrico e acústico
    • Impermeável, resiste bem a diversos gases e líquidos
    • Resistente, possuí uma resistência boa a choques
    • Durável, em função do produto fabricado pode chegar a 50 anos

    Reciclável, adequando-se perfeitamente a grande preocupação de nosso planeta, que é a reciclagem de materiais plásticos.

    Com todos estes predicados o PVC se adequa a vários usos dentro do enorme mercado de plástico mundial, servindo inclusive como índice de desenvolvimento de um País. O seu uso diversificado aplica-se a vários tipos de indústria: construção civil, saúde, eletroeletrônicos, calçados, brinquedos, automóveis, aviação, alimentação e embalagens.

    Processos de transformação

    Componentes

    Conforme a utilização final do produto de PVC são agregados aditivos e outros componentes para se obter as características necessárias. De acordo com os tipos empregados teremos características diferentes:

    Estabilizantes: protegem o PVC contra a degradação do calor e da luz.

    Plastificantes: dão ao PVC flexibilidade.

    Lubricantes: os internos reduzem a viscosidade do PVC fundido. Os externos impedem a aderência e retardam a solidificação.

    Cargas: melhoram as propiedades mecânicas e reduzem o custo.

    Pigmentos: dão ao PVC a coloração desejada, a opacidade e a proteção contra os raios Ultra Violetas.

    Calandragem

    As calandras são máquinas com cilindros superpostos, alternados entre metálicos e borrachas, e podem diferir em função do tipo de uso a que se destinam.

    Com a mistura de PVC e outros componentes tais como: aditivos, estabilizantes, pigmentos, etc... , alisando-se e comprimindo-se esta mistura, produz-se uma massa que passa por um conjunto de pares de rolos aquecidos, denominados de Calandra, produzindo-se um filme único na espessura e características desejadas.

    No final este filme passa por um cilindro de gravação onde irá receber os detalhes de acabamento de sua superfície.

    A Calandra com seus cilindros de aço, com uma superfície endurecida, sofre e recebe pressão da 'massa' plástica amoldando-a e transformando-a em um filme de PVC.

    O PVC calandrado possuí diversos tipos de acabamento em função do cilindro de gravação que faz o papel de um 'negativo', obtendo-se no filme de PVC o 'positivo' da gravação do cilindro.

    Extrusão

    Processo de transformação de termoplásticos que consiste em empurrar o material a ser moldado através de uma matriz de extrusão. Os materiais plásticos são misturados conforme o produto final a ser fabricado e colocados na extrusora que irá empurrá-los até a matriz de extrusão.

    A extrusora é uma máquina que, como princípio geral, possuí uma entrada de material chamada de funil de alimentação, vindo em seguida um corpo formado por um cilindro dentro do qual gira um parafuso sem fim, e uma cabeça que serve de suporte para a matriz de extrusão.

    Pode se fazer com que o termoplástico, na saída da extrusora passe por cilindros de gravação, onde receberão o acabamento necessário a sua utilização.

    Na maioria das vezes, como processo final da transformação, o produto final é cortado ou enrolado.

    Injeção

    A injeção é um processo de moldagem de materiais plásticos (termoplásticos e termofixos), onde o material é fluidificado por aquecimento e a seguir injetado em um molde de uma ou mais partes. Na injetora existe um conjunto denominado de rosca-pistão, onde o plástico é fluidificado para ser injetado no molde. A cavidade do molde é essencialmente o negativo da peça a ser produzida. A cavidade se enche de plástico sob grande pressão e sofre um resfriamento indo para o estado sólido, quando finalmente a peça é expulsa da cavidade, resultando no produto final.

    As pressões aplicadas neste processo podem variar de 5000 a 20.000 psi, e por este motivo o molde é seguro e fechado durante a injeção e resfriamento, com forças medidas em toneladas.

    Este processo permite produzir peças com uma grande precisão com tolerâncias de medidas muito pequenas.

    Esta precisão é alcançada com a elaboração de moldes específicos e, utilizando-se o plástico adequado ao produto que se deseja produzir. Normalmente estes moldes são fabricados em aço endurecido, com um ciclo de produção alto, ou em alumínio, ou em outros materiais, quando o ciclo de produção não fôr grande.

    Por este motivo torna-se um processo caro quando a quantidade de peças não fôr grande, só ficando viável quando se produz uma grande quantidade de peças que compense os custos do molde.

    Sopro

    A principal utilização deste processo se encontra na fabricação de garrafas e recepientes plásticos, que é o principal mercado do sopro. O polímero fundido proveniente de uma extrusora é expulso de uma fenda onde está o molde do recepiente a ser utilizado.

    Neste momento um fluxo de ar prevíamente dimensionado é 'soprado' para dentro do molde herméticamente fechado, fazendo com que o polímero assuma a forma do mesmo.

    Uma vez em contato com a parede fria do molde, o plástico se solidifica e se ajusta a todas as paredes do mesmo, então o molde é aberto e a garrafa amoldada é retirada ou expulsa.

    Existem diversos tipos de máquinas de sopro com diferenciações entre o tipo de recepiente e o volume de produção.

    Formas de apresentação

    Filmes de PVC

    Calandrados ou Extrusados

    Com certeza estes produtos têm uma ampla utilização, ficando quase impossível descriminar todas, pois o filme de PVC, calandrado ou extrusado, permite uma infinidade de aplicações e é fácil entender porque. Tendo como princípio que o PVC pode apresentar diversas formas de gravações, flexibilidade, resistência mecânica, textura, espessura e cores, consegue-se empregá-lo em vários usos.
    Normalmente apresentam-se em laminas contínuas, em geral na largura padrão de 1,38 a 1,40 mt., podendo-se separá-los conforme tipo de uso ou até mesmo uma classificação em : flexíveis, semi-rígidos e reforçados.

    Flexíveis

    Consiste na lamina originária da calandra ou extrusora, possuíndo uma superfície gravada e a outra lisa, por ex : para se obter um material gravado como a “camurça” ( que lembra um tecido camurçado ) emprega-se um cilindro gravado com esta gravação. Para se fazer um material “cristal” ( transparente como o vidro igual a foto acima ) emprega-se um cilindro espelhado que dará este resultado.

    Estes filmes podem ser feitos para uso final, ou como base para outros produtos, tais como : estampados, reforçados e outros.

    Quando se destinam ao produto final já são feitos na côr e espessura necessárias.

    Para vinil adesivo já se encontram prontos para serem impregnados com uma cola vínilica, que irá aderir a vários tipos de superfícies, amplamente utilizados na comunicação visual em out-doors, banners e outros subestratos.

    Semi-Rígidos

    Por possuír uma maior 'dureza' que os flexíveis são empregados em usos onde se precisa mais rigidez no produto final confeccionado com este PVC.

    Em embalagens que precisam ser maleáveis e ao mesmo tempo “encorpadas” são amplamente empregados, por exemplo : embalagem de cobertores e outros confeccionados de grande volume ou peso.

    Na confecção de brindes, pastas e artigos de papelaria, o semi-rígido é muito utilizado, pois também amolda o produto final.

    Reforçados

    Quando necessita-se aumentar a resistência do filme de PVC para determinados usos, acopla-se ao mesmo, em um dos lados ou no meio de dois filmes fazendo-se um “sanduiche”, uma trama que pode ser um tecido sintético ( nylon ) ou simplesmente um fôrro.

    Desta forma o conjunto do filme, mais o tecido, garantem um ótimo produto para costuras como lonas, materiais para confecção de roupas, acessórios, e estofamento de móveis, a conhecida Napa e Courvin.

    O filme com tecido acoplado no meio, as lonas em geral, são muito usadas em comunicação visual na confecção de out-doors e banners, podendo também ser empregados em toldos e coberturas pois são resistentes às intempéries.

    Chapas e Bobinas

    Calandradas - Extrusadas

    Também são filmes de PVC mas apresentam-se em bobinas e chapas planas. Têm uma resistência mecânica superior ao filme flexível e uma maior dureza.

    No caso de bobinas, em geral transparentes (cristais), são fabricadas em qualquer largura pois destinam-se para o processo de vacuum-forming e blisters, mas comercialmente encontra-se nas larg. de 400 mm, 550 mm e 650 mm.

    As chapas possuem dois tamanhos, sendo o pequeno igual a 62 por 122 cms, e as grandes 122 por 225 cms, que são medidas padronizadas de mercado.

    Em ambos os casos variam sua espessura em função do seu emprego, indo de 0,15 mm até 5.000 mm ou superior.

    Tubos e Perfis

    Empregados largamente na Construção Civil apresentam-se em vários diamêtros e espessuras, principalmente na execução de instalações hidraúlicas e elétricas das construções.

    Os perfis podem ser feitos em qualquer formato em função do seu emprego.

    Peças Técnicas

    Extrusão, Injeção e Sopro

    Desde uma minúscula peça em um equipamento de saúde até grandes recepientes como um tanque de combustível de um automóvel, encontramos o PVC empregado através dos processos de transformação descritos acima.
    Como já dissemos suas propriedades permitem que se façam vários produtos e, de uma maneira genérica, podemos dizer que se apresentam como “Peças Técnicas”.

    Usos e aplicações

    Por ser muito versátil o PVC pode ser empregado em uma gama muito grande de produtos e, com certeza, neste momento, você terá bem próximo de suas mãos algum objeto feito em parte, ou em todo de PVC.

    Não é nossa intensão enumerar todos os usos do PVC, nem fornecermos todas as características técnicas de cada uso, mas sim ressaltar os principais deles e aumentar o seu conhecimento sobre os produtos que podem ser feitos com ele.

    Construção Civil

    No Brasil é amplamente utilizado em confecções de tubulação hidraúlica e elétrica, além de vários componentes elétricos e esquadrias. Na Europa e USA faz parte de construções residenciais e comerciais, empregado em módulos de esquadrias, grades, murais além das mesmas empregadas aqui.

    Cada vez mais vem substituíndo com rapidez e facilidade de instalação sistemas convencionais de alvenaria e cimento, resultando mais em conta em função do aumento do custo da mão-de-obra das formas tradicionais.

    Automovéis

    Empregado em vários acabamentos internos, desde a confecções de painéis, revestimento de laterais e teto, e perfis de encaixes. Emprega-se também nas peças e cabos elétricos.

    Embalagens

    O PVC rígido moldado pelo processo de “vaccum forming” confere excelente uso para embalagens de alimentos por ser totalmente transparente, permitindo a visualização total do produto.Também é muito utilizado na embalagem de remédios, “blisters”, onde têm a principal função de uma embalagem, que é mostrar o produto final, além de conferir uma proteção mecânica contra elementos nocivos aos remédios tais como umidade e gases.

    Na forma de filmes flexíveis o PVC também é muito empregado, pois é totalmente inerte podendo ficar em contato com alimentos e outros produtos, como a película estícavel que encontramos em supermercados para acondicionar produtos.

    Móveis e confeccionados

    Os laminados reforçados de PVC encontram-se em diversos tipos de móveis, principalmente em estofados, porque possuem resistência graças a trama do tecido acoplado a ele, e um belo acabamento com diversos tipos de gravações, cores e estapagem.

    Nos confeccionados encontramos um laminado reforçado de PVC que possuí um toque muito macio, lembrando muito o couro natural, e por este motivo denominado de “couro sintético”.

    Além destes , o laminado simples de PVC é empregado na confecção de vários tipos de roupas especiais tais como: aventais, capas de chuva, calça plástica infantil e hospitalar, sendo feitas em um laminado com extrema maciez e um toque muito suave, especialmente fabricado para esta finalidade.

    Diversos

    Encontramos ainda vários setores onde o PVC é empregado:

    Agricultura: confecção de canais de irrigação, mangueiras, armazéns de estocagem...

    Brinquedos: bolas, carrinhos, bonecas de vários tipos, todos injetados. Os laminados em geral são empregados em infláveis e detalhes de acabamento e acessórios.

    Papelaria: capas de pastas e livros, réguas de precisão, agendas, calendários, envelopes plásticos...

    Decoração: estofados de uso em piscina e praia, cadeiras, mesas, guarda-sol e almofadas.

    Diversos

    Queremos completar nossa abordagem mostrando algumas técnicas que são utilizadas tendo o PVC como base para as mesmas, e que muitas vezes complementam o produto final feito com ele.

    Vacuum Forming

    Largamente utilizado na confecção de embalagens e peças técnicas. O vacuum forming consiste em “aspirar” uma lâmina de termoplástico , aquecida até um estado maleável, para dentro de um molde através do vácuo formado dentro do molde do produto que se deseja fabricar.

    Primeiramente é feito uma fôrma modelo, do produto que será moldado, com o uso de um produto que resista a temperatura do processo, utilizando-se em muitos casos o epóxy para este fim.

    Furos são feitos na forma modelo, além dos que já existem máquina de vacuum forming, e fixa-se na estrutura da mesma, ficando pronto para receber o termoplástico.

    O termoplástico sofre um aquecimento adequado ao tipo do produto que se vai fabricar, em função da espessura do plástico e do tamanho da peça, e é colocado na cavidade para ser moldado. Quando o vácuo é aplicado no conjunto o plástico é “puxado” para dentro do molde, aderindo a todas as partes do mesmo.

    Após o resfriamento a peça é retirada e cortada, tomando a forma definitiva do molde, ou seja, do produto final.

    Na indústria farmacêutica utiliza-se uma técnica semelhante para fabricação de embalagem de remédios, só que em vez de vácuo, usa-se um jato de ar que empurra o plástico para dentro do molde, conhecido como “blister”.

    O vacuum forming é amplamente utilizado para confecção de várias peças plásticas além de embalagens a gaveta de verduras de sua geladeira certamente foi produzida através desta técnica.

    Solda Eletrônica

    A “solda dielétrica” é a melhor maneira de emendar ou confeccionar produtos plásticos que possuam moléculas polares, como o PVC, náilon e outros.

    O príncipio físico chamado “perdas dielétricas”, pelo qual um isolante ( plástico ) dissipa energia quando é submetido a ação de um campo elétrico alternado, é empregado na máquina de solda também chamada de alta frequência ou rádio frequência.

    A energia dissipada neste processo esquenta o plástico até a sua fusão, e com a pressão que a máquina exerce sobre o eletrodo e o plástico ocorre a solda do mesmo.

    Pode-se criar diferentes tipos de eletrodos com as mais variadas formas, permitindo-se além de soldar lâminas plásticas , executar o corte e o acabamento do produto final.

    O processo de solda eletrônica é utilizado na confecção de peças que vão desde pequenas agendas de telefone até grandes lonas para coberturas.

    Silk-Screen - Serigrafia

    Técnica conhecida desde o século VIII na China , foi amplamente utilizada no pós guerra por vários artistas, pois permite fácilmente transpor fotografias e ilustrações.

    Sua aplicação comercial consiste na gravação de imagens e desenhos em vários tipos de materiais tais como : tecidos, plásticos papel , etc ...

    Através de uma tela de nylon, em alguns casos usa-se a tela de sêda, deixa-se livre a parte que se deseja imprimir obturando-se ( bloqueando ) o resto da mesma, sendo esta etapa preparada por um processo fotográfico.

    A tela pronta é fixada em um quadro rígido e colocada sobre a superfície do material a ser impresso, e com um “rodo”ou “puxador” espalha-se a tinta que passa através da trama da tela, imprimindo no material a figura desejada.

    Para cada cor utilizada na figura a ser impressa repete-se esta passagem até que a mesma fique completa.

    A tinta deve ser específica em função do material a ser impresso, no caso do PVC utiliza-se a tinta vínilica.

    Rotogravura

    Técnica descoberta em 1852 por William H. F. Talbot. Talbot entalhou a figura de uma folha de árvore numa chapa de aço utilizando um pedaço de pano preto entre a folha e uma camada fotossensível. Nesta experiência ele percebeu que se formaram alvéolos ( covas ) de diferentes profundidades correspondente a trama do tecido.

    Anos mais tarde o tecido foi substítuido por duas folhas de vidro com linhas paralelas e colocadas perpendicularmente, imitando a trama do tecido. Esta técnica de impressão por entalho foi chamada de rotogravura.

    Desta forma consegue-se criar cilindros revestidos com chapas de aço, que são estampados com as figuras desejadas sempre como um “positivo” de um filme do que se vai imprimir.

    Estes cilindros são colocados em máquinas rotativas e ficam semi-mergulhados num cocho com tinta de secagem rápida, tendo logo após uma lâmina que retira o excesso de tinta, de tal forma que quando o laminado plástico é pressionado contra o cilindro apenas a tinta que está dentro dos alvéolos ( covas do desenho a ser impresso ) penetra no plástico, fazendo a gravação da imagem no mesmo.

    Como podemos ter alvéolos de diferentes profundidades que seguram quantidades diferentes de tinta, podemos ter uma variação de tons muito grande, permitindo imprimir fotografias e figuras perfeitamente.

    A maioria dos plásticos estampados são feitos por este processo, imprimindo-se sobrê um laminado liso qualquer tipo de figura.

    Fonte: www.plasticoscarone.com.br