domingo, 6 de setembro de 2009

5 dúvidas sobre escadas


Tenha ou não um desenho exclusivo, a escada deve garantir segurança e conforto às pessoas. Saiba o que verificar na hora de comprar uma pré-fabricada ou de construir seu próprio modelo.

1. O que determina um bom projeto?
Para conciliar conforto e beleza, a escada deve estar em harmonia com o estilo arquitetônico da moradia. Uma localização bem estudada impede, por exemplo, que a parede seja riscada após o transporte de um móvel de um andar para outro. Evita, ainda, o surgimento de cantos sem uso e problemas de circulação no ambiente. Além disso, ao saber o espaço que ela vai ocupar, é possível calcular a quantidade de degraus, além da largura e altura deles, medidas essenciais de ergonomia.

2. Quais as medidas de conforto e segurança de uma escada?
É preciso ser minucioso na execução. Veja quais os números da escada ideal:
Largura mínima do degrau: 60 cm
(Atenção: quanto mais largo o degrau, maior a sensação de segurança.)
Profundidade do piso (parte a ser pisada): entre 27 e 30 cm.
Altura entre os degraus (espelho): entre 15,5 e 19 cm.
Inclinação: entre 30 e 35 graus em relação ao piso. Mais inclinada que isso, ela ocupa menos espaço, mas se torna um empecilho para idosos e crianças.
Distância mínima entre degraus e cobertura: 2 m
Para verificar se as medidas estão proporcionais e, portanto, a escada oferece passos confortáveis, respire fundo e aplique a seguinte fórmula: multiplique a altura do espelho por dois. A esse resultado, some a profundidade. O valor total tem de se aproximar de 64 cm.
Lembre-se ainda de que as quinas não podem ser muito arredondadas, para não prejudicar a firmeza do passo, nem muito vivas, ou causarão ferimentos em caso de acidente. E, se houver crianças ou idosos na casa, por exemplo, o piso deve ser de material antiderrapante ou receber acabamentos com essa característica, como as lixas ou os sulcos colocados nas beiradas dos degraus.

3. É obrigatório ter corrimão?
"Há regras específicas de acordo com a utilização da escada. As de uso público devem ter obrigatoriamente corrimão", diz o arquiteto César Bergström, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Nas casas, esse elemento pode ser dispensado ou não - é uma escolha do arquiteto e do morador. Se ambos optarem por ele, sua altura segura é de 90 cm.

4. Quais são os formatos de escadas mais comuns?
- Reta: boa para ambientes de no máximo 3,25 m de altura, ou fica cansativa demais. Se a distância for maior, divida a escada em dois ou mais lances, com patamares.
- L e U: seus patamares servem de pontos de observação. É necessário ter essa parada toda vez que a estrutura mudar de direção. Embaixo destas escadas, cria-se um espaço livre, perfeito para lavabos ou despensas.
- Caracol: é o que ocupa menos espaço. O diâmetro mínimo de 1,50 m garante que os degraus não fiquem estreitos demais junto do eixo.



5. Quais são os cuidados necessários na compra de modelos pré-fabricados?
Após escolher o modelo, procure um fornecedor conhecido no mercado: aceitar uma indicação de amigos ou de antigos clientes da empresa é uma boa idéia. No showroom, faça um teste. Isso mesmo: suba e desça algumas vezes os degraus para sentir, literalmente, se eles são firmes.
Concreto: precisa estar bem liso. "Nas áreas externas, se ele estiver poroso, ficará mais frágil à umidade e às chuvas", conta o técnico em edificações e fabricante Rogério Chuba, de São Paulo.
Madeira: esse tipo de estrutura pede cortes mais retos e encaixes perfeitos. "É preciso habilidade para fortalecer os encaixes sem que a peça fique excessivamente robusta", diz Alfredo Modica, da NGK Madeiras. As espécies mais indicadas para essas estruturas são o jatobá e o ipê (e todas as outras que são duras, resistentes e, em geral, mais escuras).
Metal: o aço carbono é a matéria-prima mais usada no modelo caracol. O segredo está em observar o nivelamento da escada. Basta verificar se as hastes do corrimão estão paralelas ao eixo da escada. Observe, ainda, se as soldas são uniformes e se os parafusos estão escondidos.

Saiba tudo sobre cores e pintura

Essa reportagem mostra tudo o que você precisa saber antes de comprar as tintas e contratar a mão-de-obra.

Por Danilo Costa, Eliana Medina e Michelle Grein (assistente)
Fotos: Célia Mari Weiss

Preços pesquisados em São Paulo em agosto de 2008. Válidos para latas de 3,6 litros.

Cor: azul-turquesa (ref. S1555B10G, Tintas Ypiranga).
Segredo da profissional: “Para trazer a sensação de amplitude à varanda, colori somente as paredes. Usei branco no teto, nas esquadrias e nos detalhes, como os chapéus de palha trazidos de viagem”.">-
Colorir as paredes é uma boa solução para renovar rapidamente a casa. Embora as tintas brancas ainda representem 45% das vendas no país, segundo pesquisa da Tintas Coral, a procura por versões coloridas é grande – aposta barata para mudar os espaços. Como escolher os tons nem sempre é fácil, aproveite as dicas de especialistas para se sair bem nessa tarefa, além de conhecer lançamentos , o passo-a-passo de uma pintura sem erro e respostas para as dúvidas mais comuns sobre o assunto . Clique na imagem ao lado para saber a referência das cores.
Antes de sair para comprar as tintas, faça as contas de quantos galões você vai precisar em nossa calculadora!





Cor: uva (ref. S4040R30B, Tintas Ypiranga).
Segredo da profissional: “Uma área de passagem merece um tom de impacto, que não passe despercebido. Neste caso, preferi uma tonalidade com ar sóbrio, que ainda ajudou a demarcar o rodapé branco de madeira com 10 cm de altura”.">
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Cor: verde-cheiro-verde, eleita a tonalidade de 2009 pela Tintas Coral.
Segredo do profissional: “Ao selecionar tons frios (azul, preto e verde), o ideal é trazer aconchego com a combinação de piso de madeira ou de tapetes”.">
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Cor: cinza do sistema tintométrico (ref. R065, da Suvinil).
Segredo do profissional: “O cinza-escuro-esverdeado não comprometeu a luminosidade e a sensação de amplitude da sala porque é um lugar bastante claro e eu mantive piso e teto brancos”.">
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Cor: marrom do sistema tintométrico (ref. R175, Suvinil).
Segredo do profissional: “As cores escuras, principalmente quando estão expostas ao sol, têm menor durabilidade frente às versões claras. Por isso, já me preparei para renovar a parede a cada ano”.">
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1. Látex Maxx, vermelho (ref. 112, Suvinil), PVA premium.
2. Látex PVA premium Decora verde-cheiro-verde (Tintas Coral).
3. Acrílico premium azul-náutico (Eucatex).
4. Acrílico premium Melalatex Requinte Superlavável amarelo (ref. 6913, herwin-Williams).
5. Acrílico premium violeta (ref. LKS1945, Lukscolor).
6. Acrílico premium creme (ref. 315-4, Tintas Renner).">-


DE OLHO NA QUALIDADE. Em junho deste ano, o programa setorial de qualidade da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) publicou a versão revisada da norma técnica NBR 15.079. Ela torna obrigatória a menção na embalagem do nível de desempenho dos látex econômico, standard e premium. “Essa classificação ajuda a diferenciar o preço de uma tinta econômica em relação às demais”, explica a química Gisele Bonfim, supervisora técnica da associação. Outra iniciativa da Abrafati é um projeto que visa reduzir a emissão de VOCs – compostos orgânicos voláteis maléficos à saúde e à camada de ozônio – por meio da auto-regulamentação dos 16 fabricantes credenciados (veja a lista aqui). “A idéia é limitar o uso desse composto e ampliar o número de itens à base de água, que já representam 80% do setor residencial”, conta Gisele.

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Tintas acrílicas premium para áreas internas e externas (clique na imagem para ver as referências das cores):

2. A formulação da Acrílico sem Cheiro (ref. P044) faz com que o odor saia em até três horas após a pintura. Suvinil, R$ 60.
3. Com até 800% de elasticidade, a acrílica semibrilho Frentes & Fachadas (ref. 117-5) cobre e previne fissuras. Tintas Renner, R$ 74.
4. A tinta Sol & Chuva (ref. 50 BG 44/094) protege as paredes de intempéries e maresia graças à sua elasticidade. Tintas Coral, R$ 50.
5. A Ambiance (ref. S2010-R20B), de consistência mais espessa, promete baixa incidência de respingos. Tintas Ypiranga, R$ 58.
6. Metalatex sem Cheiro (ref. 3840) com alta lavabilidade. Sherwin-Williams, R$ 59.">-


Nem só azul nem só roxo. Esqueça a história de seguir a cor da moda, pois a tendência dos fabricantes é apostar no mix de tons para satisfazer o maior número de consumidores e projetos. A Tintas Coral, que todo ano elege o tom da temporada (veja foto ao lado), ainda oferece um catálogo com outras nuances. “As pessoas devem se sentir livres paracriar a própria paleta”, explica Paola Vieira, gerente de colour marketing da empresa. “Mas elas também querem saber o que está sendo usado lá fora”, diz.

O QUE VEM POR AÍ. Segundo Elisabeth Wey, presidente do Comitê Brasileiro de Cores (CBC), de São Paulo, momentos de incertezas, como o aquecimento global que vivemos, apontam para as tendências focadas na ecologia, a exemplo dos verdes. Em contraponto a essa realidade, também aparecerão os tons que despertam ilusão e fantasia. Caso dos dourados e dos metálicos, a irreverência das nuances fortes, como o azul-real, além dos contrastes com preto, branco e vermelho. Na hora de escolher uma ou mais possibilidades, também vale aproveitar as facilidades oferecidas pelos fabricantes. O grupo PPG, que inclui a Tintas Renner, lançou um sistema tintométrico que por meio de um software permite relacionar as cores aos aspectos psicológicos do consumidor. Em abril deste ano, a Suvinil inaugurou em seu site uma ferramenta inédita que permite adicionar a foto de um ambiente de sua casa e brincar com os tons.

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PINTURA SEM ERRO
Na preparação de superfícies novas, deve-se aguardar de 30 a 40 dias para a cura do reboco. “Isso evita fissuras”, orienta Maurício Botelho, da Escola Orlando Laviero Ferraiulo, do Senai, em São Paulo. Em seguida, basta lixar, remover o pó e usar uma demão de fundo selador para melhor absorção da tinta. Na repintura, Maurício recomenda preparar a parede com lixa nº 100 ou 120. Se houver mofo, limpe essa área com uma parte de água sanitária e dez de água. “Enxágüe e espere secar”, orienta o profissional. Para um trabalho impecável, veja o passo-a-passo.

• Proteja o chão com uma lona. Ela pode cobrir inclusive o rodapé e deve ser colada rende à parede com fita crepe.
• Remova os espelhos de luz e forre interruptores, molduras de portas e janelas com a fita.
• Tampe as pequenas imperfeições, comuns em paredes antigas, com espátula e massa corrida. Nesse trecho, vale aplicar uma demão de fundo preparador. Espere secar, lixe e remova a poeira.
• Mexa a tinta e inicie a pintura com um rolo de lã de pêlos baixos (5 ou 6 mm). O segredo é desenhar a letra W ou M na parede e manter esse movimento até o fim para obter uma cobertura uniforme. Aguarde de seis a oito horas entre cada demão.
• Dê o acabamento em todos os cantos juntos a rodapés e molduras. Use trincha de cerdas pretas ou mistas, e movimente-a em linha reta.

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Tintas látex PVA para área interna e esmaltes para diversas superfícies (clique na imagem para ver as referências das cores):

1. O Látex Maxx de PVA premium (ref. C032) promete rendimento 40% a mais do que as versões da sua categoria. Suvinil, R$ 39.
2. Esmalte Seca Fácil (marfim). Hydronorth, R$ 45.
3. Acrílico premium PintaTudo para cobrir alvenaria, madeira e metal. Tintas Renner, R$ 68.
4. A acrílica premium Polycril Veludo (verde-incenso) pode ser diluída em até 50%. Universo Tintas, R$ 34.
5. Acrílica standard Rende Muito (vanilla). Segundo o fabricante, cobre 20% a mais do que as tintas semelhantes. Tintas Coral, R$ 35.
6. Esmalte à base de água (ref. LKS1946) de secagem rápida. Lukscolor, R$ 61.">-


Dúvidas mais comuns
POR ONDE COMEÇAR?
“Perca o medo de ousar”, diz a artista plástica Maria Luisa Beer, de São Paulo, que presta consultoria a clientes que desejam colorir a casa. Os leigos no assunto, que pretendem ter convicção nessa tarefa, podem testar as opções na parede antes de decidir. Alguns fabricantes têm latinhas para cobrir até 1².

QUE COR DEVO USAR?
“Depende do gosto de cada um, do tamanho do espaço e da luz”, responde Francisco Cálio. Em pequenas áreas, os tons claros dão a sensação de profundidade. “Os quentes (amarelos e vermelhos) trazem mais aconchego”, conta Paula Csillag. “Já os frios (azuis) costumam acalmar”, acrescenta ela. Mas, se você pintar o quarto de azul, cuidado para não deixá-lo triste. “Quem tem depressão deve adotar nuances vibrantes, como o turquesa”, sugere a especialista em feng shui Silvana Helena Occhialini, de São Paulo.

COMO MISTURAR TONS?
O professor João Carlos Cesar, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), sugere entender a diferença entre matiz (cor propriamente dita: verde, azul), luminosidade (clara ou escura) e saturação (quanto mais cinza, menos saturada). “Para criar parcerias harmônicas, mantenha a saturação e a luminosidade próximas, como verdes e vermelhos-claros”, diz. “O mais difícil é misturar vermelho-claro com verde-escuro”, completa ele. HÁ

COMBINAÇÕES MAIS SIMPLES? Paola Vieira recomenda usar tom sobre tom, vibrantes com neutros ou famílias de cores próximas, como amarelos e laranjas.

Opções de piso para quem tem animal de estimação


Piso de madeira de demolição e tapete que leva náilon

Quais são os melhores pisos para quem tem gatos e cachorros?

'Acredito que a primeira coisa a se pensar nessa situação é a facilidade de manutenção e limpeza. O ideal são materiais de pouca absorção, como pisos cerâmicos, com o mínimo de distanciamento no rejunte', afirma Ricardo Caminada. Segundo ele, pisos de madeira de demolição são ótimos, assim como os com aplicação de sinteco de alta resistência, que não riscam com as patinhas dos animais. 'No caso de tapetes, sugiro os de náilon por serem fáceis de limpar e mancharem menos.'

PINTURA EXTERNA


Preparação:

Em geral, a parte preparatória de uma pintura externa não difere caso o acabamento a ser aplicado seja superfície lisa ou texturada. Em se tratando de argamassa de emboço novo de boa qualidade e traço correto, sem apresentar decomposição ou fissuras por excesso de retração, basta uma boa escovação ou lixamento para, a partir daí, se iniciar o processo de isolamento e então a pintura. Já quando o emboço é antigo (velho) e apresentando-se com fungos e limos, ou excesso de poeira, tinta (pintura) em decomposição e esfarelenta, é necessário uma escovação enérgica e lavagem prévia com água corrente para uma preparação adequada do substrato (base). Daí então, inicia-se a aplicação do selador pintura e a pintura de acabamento final.

Pintura:

Basicamente, em pinturas externas, são usados dois (2) tipos de acabamento: Lisos ou Texturados.

w Lisos: São feitos com aplicação de (2) duas demãos do produto pronto, com rolo de espuma ou de lã.

w Texturados: São feitos com apenas (1) uma demão do revestimento pronto, rugoso, aplicado com rolo textura, célula aberta n°2.

SEQUÊNCIA CORRETA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

1. Com o andaime montado, subir escovando e lixando a parede.

2. Descer lavando, tamponando os ninhos e trincas e selando.

3. . Liso - Subir imprimando a 1a demão de tinta lisa.

. Texturado - Subir vazio.

4. Descer pintando ou texturando e arrematando.

Pelo seu maior grau de dificuldade no acabamento final há que se tomar alguns cuidados na execução da pintura texturada, abaixo relacionados:

w Por não aceitar arremates no meio do pano a ser pintado, recomenda-se dividir a largura do pano a ser coberto pela largura útil do andaime suspenso. Por exemplo, num pano de 7 metros deve-se utilizar (2) dois andaimes de plataforma de 3 metros, de maneira que os dois (2) andaimes, trabalhando em conjunto, fechem todo o pano, ficando 3.5 metros para cada andaime.

w A “mão-de-força”, ou afastador do cabo, é um caso à parte. A faixa da parede onde eles irão ser fixados deve ser lixada e selada antes do início do pano, de modo que a textura de acabamento seja feita logo após a retirada dos cabos, para não haver diferenciação na textura e coloração do revestimento.

w Primeiramente espalhar, de maneira mais homogênea possível, o revestimento na parede, usando para isso um escovão de cerdas macias, em movimentos circulares, logo depois da aplicação feita com o rolo texturado em faixas de, no máximo, 50 cm de largura x 100 cm de comprimento. Procurar não trepar o rolo, carregado de produto, sobre a faixa já feita. Deve-se reiniciar a aplicação com um afastamento de 4 cm quando o rolo estiver cheio (carregado) de produto. A razão de se evitar aplicar faixas ou panos muito grandes, é porque o produto pode sofrer secagem rápida, no meio. Seguidamente, num único sentido (sempre de cima para baixo), executa-se o repasse final do texturamento, em apenas uma passagem do rolo, pois, à medida que se repete ou torna-se a passar o rolo, a textura abaixa e se modifica.

w Para os cantos (ângulos) em 90° existe um rolo de canto em célula aberta, ideal para praticar esses arremates, visto que a textura feita com a trincha ou pincel, sendo repuxada, não costuma dar bons resultados.