domingo, 6 de setembro de 2009

5 dúvidas sobre escadas


Tenha ou não um desenho exclusivo, a escada deve garantir segurança e conforto às pessoas. Saiba o que verificar na hora de comprar uma pré-fabricada ou de construir seu próprio modelo.

1. O que determina um bom projeto?
Para conciliar conforto e beleza, a escada deve estar em harmonia com o estilo arquitetônico da moradia. Uma localização bem estudada impede, por exemplo, que a parede seja riscada após o transporte de um móvel de um andar para outro. Evita, ainda, o surgimento de cantos sem uso e problemas de circulação no ambiente. Além disso, ao saber o espaço que ela vai ocupar, é possível calcular a quantidade de degraus, além da largura e altura deles, medidas essenciais de ergonomia.

2. Quais as medidas de conforto e segurança de uma escada?
É preciso ser minucioso na execução. Veja quais os números da escada ideal:
Largura mínima do degrau: 60 cm
(Atenção: quanto mais largo o degrau, maior a sensação de segurança.)
Profundidade do piso (parte a ser pisada): entre 27 e 30 cm.
Altura entre os degraus (espelho): entre 15,5 e 19 cm.
Inclinação: entre 30 e 35 graus em relação ao piso. Mais inclinada que isso, ela ocupa menos espaço, mas se torna um empecilho para idosos e crianças.
Distância mínima entre degraus e cobertura: 2 m
Para verificar se as medidas estão proporcionais e, portanto, a escada oferece passos confortáveis, respire fundo e aplique a seguinte fórmula: multiplique a altura do espelho por dois. A esse resultado, some a profundidade. O valor total tem de se aproximar de 64 cm.
Lembre-se ainda de que as quinas não podem ser muito arredondadas, para não prejudicar a firmeza do passo, nem muito vivas, ou causarão ferimentos em caso de acidente. E, se houver crianças ou idosos na casa, por exemplo, o piso deve ser de material antiderrapante ou receber acabamentos com essa característica, como as lixas ou os sulcos colocados nas beiradas dos degraus.

3. É obrigatório ter corrimão?
"Há regras específicas de acordo com a utilização da escada. As de uso público devem ter obrigatoriamente corrimão", diz o arquiteto César Bergström, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP). Nas casas, esse elemento pode ser dispensado ou não - é uma escolha do arquiteto e do morador. Se ambos optarem por ele, sua altura segura é de 90 cm.

4. Quais são os formatos de escadas mais comuns?
- Reta: boa para ambientes de no máximo 3,25 m de altura, ou fica cansativa demais. Se a distância for maior, divida a escada em dois ou mais lances, com patamares.
- L e U: seus patamares servem de pontos de observação. É necessário ter essa parada toda vez que a estrutura mudar de direção. Embaixo destas escadas, cria-se um espaço livre, perfeito para lavabos ou despensas.
- Caracol: é o que ocupa menos espaço. O diâmetro mínimo de 1,50 m garante que os degraus não fiquem estreitos demais junto do eixo.



5. Quais são os cuidados necessários na compra de modelos pré-fabricados?
Após escolher o modelo, procure um fornecedor conhecido no mercado: aceitar uma indicação de amigos ou de antigos clientes da empresa é uma boa idéia. No showroom, faça um teste. Isso mesmo: suba e desça algumas vezes os degraus para sentir, literalmente, se eles são firmes.
Concreto: precisa estar bem liso. "Nas áreas externas, se ele estiver poroso, ficará mais frágil à umidade e às chuvas", conta o técnico em edificações e fabricante Rogério Chuba, de São Paulo.
Madeira: esse tipo de estrutura pede cortes mais retos e encaixes perfeitos. "É preciso habilidade para fortalecer os encaixes sem que a peça fique excessivamente robusta", diz Alfredo Modica, da NGK Madeiras. As espécies mais indicadas para essas estruturas são o jatobá e o ipê (e todas as outras que são duras, resistentes e, em geral, mais escuras).
Metal: o aço carbono é a matéria-prima mais usada no modelo caracol. O segredo está em observar o nivelamento da escada. Basta verificar se as hastes do corrimão estão paralelas ao eixo da escada. Observe, ainda, se as soldas são uniformes e se os parafusos estão escondidos.

Saiba tudo sobre cores e pintura

Essa reportagem mostra tudo o que você precisa saber antes de comprar as tintas e contratar a mão-de-obra.

Por Danilo Costa, Eliana Medina e Michelle Grein (assistente)
Fotos: Célia Mari Weiss

Preços pesquisados em São Paulo em agosto de 2008. Válidos para latas de 3,6 litros.

Cor: azul-turquesa (ref. S1555B10G, Tintas Ypiranga).
Segredo da profissional: “Para trazer a sensação de amplitude à varanda, colori somente as paredes. Usei branco no teto, nas esquadrias e nos detalhes, como os chapéus de palha trazidos de viagem”.">-
Colorir as paredes é uma boa solução para renovar rapidamente a casa. Embora as tintas brancas ainda representem 45% das vendas no país, segundo pesquisa da Tintas Coral, a procura por versões coloridas é grande – aposta barata para mudar os espaços. Como escolher os tons nem sempre é fácil, aproveite as dicas de especialistas para se sair bem nessa tarefa, além de conhecer lançamentos , o passo-a-passo de uma pintura sem erro e respostas para as dúvidas mais comuns sobre o assunto . Clique na imagem ao lado para saber a referência das cores.
Antes de sair para comprar as tintas, faça as contas de quantos galões você vai precisar em nossa calculadora!





Cor: uva (ref. S4040R30B, Tintas Ypiranga).
Segredo da profissional: “Uma área de passagem merece um tom de impacto, que não passe despercebido. Neste caso, preferi uma tonalidade com ar sóbrio, que ainda ajudou a demarcar o rodapé branco de madeira com 10 cm de altura”.">
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Cor: verde-cheiro-verde, eleita a tonalidade de 2009 pela Tintas Coral.
Segredo do profissional: “Ao selecionar tons frios (azul, preto e verde), o ideal é trazer aconchego com a combinação de piso de madeira ou de tapetes”.">
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Cor: cinza do sistema tintométrico (ref. R065, da Suvinil).
Segredo do profissional: “O cinza-escuro-esverdeado não comprometeu a luminosidade e a sensação de amplitude da sala porque é um lugar bastante claro e eu mantive piso e teto brancos”.">
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Cor: marrom do sistema tintométrico (ref. R175, Suvinil).
Segredo do profissional: “As cores escuras, principalmente quando estão expostas ao sol, têm menor durabilidade frente às versões claras. Por isso, já me preparei para renovar a parede a cada ano”.">
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1. Látex Maxx, vermelho (ref. 112, Suvinil), PVA premium.
2. Látex PVA premium Decora verde-cheiro-verde (Tintas Coral).
3. Acrílico premium azul-náutico (Eucatex).
4. Acrílico premium Melalatex Requinte Superlavável amarelo (ref. 6913, herwin-Williams).
5. Acrílico premium violeta (ref. LKS1945, Lukscolor).
6. Acrílico premium creme (ref. 315-4, Tintas Renner).">-


DE OLHO NA QUALIDADE. Em junho deste ano, o programa setorial de qualidade da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) publicou a versão revisada da norma técnica NBR 15.079. Ela torna obrigatória a menção na embalagem do nível de desempenho dos látex econômico, standard e premium. “Essa classificação ajuda a diferenciar o preço de uma tinta econômica em relação às demais”, explica a química Gisele Bonfim, supervisora técnica da associação. Outra iniciativa da Abrafati é um projeto que visa reduzir a emissão de VOCs – compostos orgânicos voláteis maléficos à saúde e à camada de ozônio – por meio da auto-regulamentação dos 16 fabricantes credenciados (veja a lista aqui). “A idéia é limitar o uso desse composto e ampliar o número de itens à base de água, que já representam 80% do setor residencial”, conta Gisele.

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Tintas acrílicas premium para áreas internas e externas (clique na imagem para ver as referências das cores):

2. A formulação da Acrílico sem Cheiro (ref. P044) faz com que o odor saia em até três horas após a pintura. Suvinil, R$ 60.
3. Com até 800% de elasticidade, a acrílica semibrilho Frentes & Fachadas (ref. 117-5) cobre e previne fissuras. Tintas Renner, R$ 74.
4. A tinta Sol & Chuva (ref. 50 BG 44/094) protege as paredes de intempéries e maresia graças à sua elasticidade. Tintas Coral, R$ 50.
5. A Ambiance (ref. S2010-R20B), de consistência mais espessa, promete baixa incidência de respingos. Tintas Ypiranga, R$ 58.
6. Metalatex sem Cheiro (ref. 3840) com alta lavabilidade. Sherwin-Williams, R$ 59.">-


Nem só azul nem só roxo. Esqueça a história de seguir a cor da moda, pois a tendência dos fabricantes é apostar no mix de tons para satisfazer o maior número de consumidores e projetos. A Tintas Coral, que todo ano elege o tom da temporada (veja foto ao lado), ainda oferece um catálogo com outras nuances. “As pessoas devem se sentir livres paracriar a própria paleta”, explica Paola Vieira, gerente de colour marketing da empresa. “Mas elas também querem saber o que está sendo usado lá fora”, diz.

O QUE VEM POR AÍ. Segundo Elisabeth Wey, presidente do Comitê Brasileiro de Cores (CBC), de São Paulo, momentos de incertezas, como o aquecimento global que vivemos, apontam para as tendências focadas na ecologia, a exemplo dos verdes. Em contraponto a essa realidade, também aparecerão os tons que despertam ilusão e fantasia. Caso dos dourados e dos metálicos, a irreverência das nuances fortes, como o azul-real, além dos contrastes com preto, branco e vermelho. Na hora de escolher uma ou mais possibilidades, também vale aproveitar as facilidades oferecidas pelos fabricantes. O grupo PPG, que inclui a Tintas Renner, lançou um sistema tintométrico que por meio de um software permite relacionar as cores aos aspectos psicológicos do consumidor. Em abril deste ano, a Suvinil inaugurou em seu site uma ferramenta inédita que permite adicionar a foto de um ambiente de sua casa e brincar com os tons.

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PINTURA SEM ERRO
Na preparação de superfícies novas, deve-se aguardar de 30 a 40 dias para a cura do reboco. “Isso evita fissuras”, orienta Maurício Botelho, da Escola Orlando Laviero Ferraiulo, do Senai, em São Paulo. Em seguida, basta lixar, remover o pó e usar uma demão de fundo selador para melhor absorção da tinta. Na repintura, Maurício recomenda preparar a parede com lixa nº 100 ou 120. Se houver mofo, limpe essa área com uma parte de água sanitária e dez de água. “Enxágüe e espere secar”, orienta o profissional. Para um trabalho impecável, veja o passo-a-passo.

• Proteja o chão com uma lona. Ela pode cobrir inclusive o rodapé e deve ser colada rende à parede com fita crepe.
• Remova os espelhos de luz e forre interruptores, molduras de portas e janelas com a fita.
• Tampe as pequenas imperfeições, comuns em paredes antigas, com espátula e massa corrida. Nesse trecho, vale aplicar uma demão de fundo preparador. Espere secar, lixe e remova a poeira.
• Mexa a tinta e inicie a pintura com um rolo de lã de pêlos baixos (5 ou 6 mm). O segredo é desenhar a letra W ou M na parede e manter esse movimento até o fim para obter uma cobertura uniforme. Aguarde de seis a oito horas entre cada demão.
• Dê o acabamento em todos os cantos juntos a rodapés e molduras. Use trincha de cerdas pretas ou mistas, e movimente-a em linha reta.

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Tintas látex PVA para área interna e esmaltes para diversas superfícies (clique na imagem para ver as referências das cores):

1. O Látex Maxx de PVA premium (ref. C032) promete rendimento 40% a mais do que as versões da sua categoria. Suvinil, R$ 39.
2. Esmalte Seca Fácil (marfim). Hydronorth, R$ 45.
3. Acrílico premium PintaTudo para cobrir alvenaria, madeira e metal. Tintas Renner, R$ 68.
4. A acrílica premium Polycril Veludo (verde-incenso) pode ser diluída em até 50%. Universo Tintas, R$ 34.
5. Acrílica standard Rende Muito (vanilla). Segundo o fabricante, cobre 20% a mais do que as tintas semelhantes. Tintas Coral, R$ 35.
6. Esmalte à base de água (ref. LKS1946) de secagem rápida. Lukscolor, R$ 61.">-


Dúvidas mais comuns
POR ONDE COMEÇAR?
“Perca o medo de ousar”, diz a artista plástica Maria Luisa Beer, de São Paulo, que presta consultoria a clientes que desejam colorir a casa. Os leigos no assunto, que pretendem ter convicção nessa tarefa, podem testar as opções na parede antes de decidir. Alguns fabricantes têm latinhas para cobrir até 1².

QUE COR DEVO USAR?
“Depende do gosto de cada um, do tamanho do espaço e da luz”, responde Francisco Cálio. Em pequenas áreas, os tons claros dão a sensação de profundidade. “Os quentes (amarelos e vermelhos) trazem mais aconchego”, conta Paula Csillag. “Já os frios (azuis) costumam acalmar”, acrescenta ela. Mas, se você pintar o quarto de azul, cuidado para não deixá-lo triste. “Quem tem depressão deve adotar nuances vibrantes, como o turquesa”, sugere a especialista em feng shui Silvana Helena Occhialini, de São Paulo.

COMO MISTURAR TONS?
O professor João Carlos Cesar, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), sugere entender a diferença entre matiz (cor propriamente dita: verde, azul), luminosidade (clara ou escura) e saturação (quanto mais cinza, menos saturada). “Para criar parcerias harmônicas, mantenha a saturação e a luminosidade próximas, como verdes e vermelhos-claros”, diz. “O mais difícil é misturar vermelho-claro com verde-escuro”, completa ele. HÁ

COMBINAÇÕES MAIS SIMPLES? Paola Vieira recomenda usar tom sobre tom, vibrantes com neutros ou famílias de cores próximas, como amarelos e laranjas.

Opções de piso para quem tem animal de estimação


Piso de madeira de demolição e tapete que leva náilon

Quais são os melhores pisos para quem tem gatos e cachorros?

'Acredito que a primeira coisa a se pensar nessa situação é a facilidade de manutenção e limpeza. O ideal são materiais de pouca absorção, como pisos cerâmicos, com o mínimo de distanciamento no rejunte', afirma Ricardo Caminada. Segundo ele, pisos de madeira de demolição são ótimos, assim como os com aplicação de sinteco de alta resistência, que não riscam com as patinhas dos animais. 'No caso de tapetes, sugiro os de náilon por serem fáceis de limpar e mancharem menos.'

PINTURA EXTERNA


Preparação:

Em geral, a parte preparatória de uma pintura externa não difere caso o acabamento a ser aplicado seja superfície lisa ou texturada. Em se tratando de argamassa de emboço novo de boa qualidade e traço correto, sem apresentar decomposição ou fissuras por excesso de retração, basta uma boa escovação ou lixamento para, a partir daí, se iniciar o processo de isolamento e então a pintura. Já quando o emboço é antigo (velho) e apresentando-se com fungos e limos, ou excesso de poeira, tinta (pintura) em decomposição e esfarelenta, é necessário uma escovação enérgica e lavagem prévia com água corrente para uma preparação adequada do substrato (base). Daí então, inicia-se a aplicação do selador pintura e a pintura de acabamento final.

Pintura:

Basicamente, em pinturas externas, são usados dois (2) tipos de acabamento: Lisos ou Texturados.

w Lisos: São feitos com aplicação de (2) duas demãos do produto pronto, com rolo de espuma ou de lã.

w Texturados: São feitos com apenas (1) uma demão do revestimento pronto, rugoso, aplicado com rolo textura, célula aberta n°2.

SEQUÊNCIA CORRETA PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

1. Com o andaime montado, subir escovando e lixando a parede.

2. Descer lavando, tamponando os ninhos e trincas e selando.

3. . Liso - Subir imprimando a 1a demão de tinta lisa.

. Texturado - Subir vazio.

4. Descer pintando ou texturando e arrematando.

Pelo seu maior grau de dificuldade no acabamento final há que se tomar alguns cuidados na execução da pintura texturada, abaixo relacionados:

w Por não aceitar arremates no meio do pano a ser pintado, recomenda-se dividir a largura do pano a ser coberto pela largura útil do andaime suspenso. Por exemplo, num pano de 7 metros deve-se utilizar (2) dois andaimes de plataforma de 3 metros, de maneira que os dois (2) andaimes, trabalhando em conjunto, fechem todo o pano, ficando 3.5 metros para cada andaime.

w A “mão-de-força”, ou afastador do cabo, é um caso à parte. A faixa da parede onde eles irão ser fixados deve ser lixada e selada antes do início do pano, de modo que a textura de acabamento seja feita logo após a retirada dos cabos, para não haver diferenciação na textura e coloração do revestimento.

w Primeiramente espalhar, de maneira mais homogênea possível, o revestimento na parede, usando para isso um escovão de cerdas macias, em movimentos circulares, logo depois da aplicação feita com o rolo texturado em faixas de, no máximo, 50 cm de largura x 100 cm de comprimento. Procurar não trepar o rolo, carregado de produto, sobre a faixa já feita. Deve-se reiniciar a aplicação com um afastamento de 4 cm quando o rolo estiver cheio (carregado) de produto. A razão de se evitar aplicar faixas ou panos muito grandes, é porque o produto pode sofrer secagem rápida, no meio. Seguidamente, num único sentido (sempre de cima para baixo), executa-se o repasse final do texturamento, em apenas uma passagem do rolo, pois, à medida que se repete ou torna-se a passar o rolo, a textura abaixa e se modifica.

w Para os cantos (ângulos) em 90° existe um rolo de canto em célula aberta, ideal para praticar esses arremates, visto que a textura feita com a trincha ou pincel, sendo repuxada, não costuma dar bons resultados.

sábado, 5 de setembro de 2009

Limpeza e Manutenção do Aço Inox

Sem necessidade de revestimento ou qualquer outra proteção contra corrosão, o Inox é famoso por manter sua aparência original por muito tempo. Esse é, sem duvida, um dos motivos porque há mais de 70 anos o aço inoxidável tem sido utilizado por arquitetos em diferentes aplicações de interiores e exteriores da construção civil. No entanto, corno todo material utilizado em construção civil, e preciso realizar limpezas periódicas para conservar a superfície do aço inoxidável sempre em boas condições.

Limpeza de Manutenção

A chuva é uma grande aliada na limpeza do Inox utilizado em áreas externas descobertas, como por exemplo, fachadas. Conforme a inclinação da peça, a chuva torna-se a maior responsável por retirar o acúmulo de sujeira e detritos, mantendo as características estéticas do material por um bom tempo.

No caso das áreas externas cobertas, é preciso mais atenção e cuidado durante a limpeza de rotina para retirar a sujeira acumulada trazida pelo ar. Em áreas litorâneas e industriais, estas precauções devem ser dobradas, já que cloretos, sulfatos, sulfetos, etc. podem se fixar na superfície do Inox, iniciando um processo de corrosão localizada. Mais uma vez, a prevenção é a melhor arma para manter a beleza do aço inox. Para tanto, limpezas semanais são necessárias nestas áreas.

Marca de dedos

Uma forma de prevenir as marcas de dedos é aplicando-se óleo de bebê ou vaselina líquida na superfície do Inox. Para a limpeza dessas marcas, água e sabão ou um detergente neutro bastam.

Manchas d’água

surgem após a secagem da água e prejudicam a estética do Inox. Essas manchas são decorrentes de impurezas contidas na água, especialmente em regiões de água dura (contendo sais dissolvidos). Para removê-las, utilize água limpa, de preferência destilada ou desionizada e seque bem.

Manchas de óleo e graxa

podem ser removidas com produtos à base de álcool, álcool isopropílico ou outros solventes tais como acetona, os quais não oferecem risco de corrosão ao Inox. Remova todos os vestígios de óleo ou graxa utilizando solvente e panos limpos.

Tintas e pichações

devem ser retiradas com removedores de tinta alcalinos ou à base de solventes. Nunca use raspadores, facas ou esponjas de aço que poderão arranhar a superfície do Inox.

Agentes desconhecidos

Quando a superfície estiver bastante suja e for impossível identificar exatamente qual o agente a ser eliminado, polidores de metal usados para peças cromadas (como os de uso automotivo) são recomendados. E importante notar que as superfícies extremamente polidas requerem cuidados redobrados para evitar arranhões. Atenção: evite limpar apenas locais específicos da superfície, já que a limpeza completa oferece um resultado visual mais satisfatório, sem diferenças ao longo do Inox.

Intervalos de Limpeza

O Inox em interiores deve ser tratado com parte da rotina de limpeza de um ambiente, sem nenhuma diferença em sua periodicidade. Como qualquer outro material, o Inox deve ser limpo antes que se forme uma camada de sujeira ou marcas visíveis de dedos. Dessa forma, a limpeza fica mais simples, os custos menores e a conservação mais eficiente. Nas áreas externas, o inox pode estar exposto a ambientes mais agressivos, como: atmosferas marinhas, poluentes industriais, poluição urbana, que podem causar o aparecimento de manchas sobre o Inox. Estas áreas devem ser limpas pelo menos uma vez por semana.

Produtos de Limpeza

Água, sabão e detergente neutro são produtos que podem fazer a diferença na rotina de limpeza do Inox aplicado em interiores e exteriores. Os produtos de limpeza para vidro encontrados em supermercados, que não contenham cloro ou cloreto, são ideais para a limpeza do Inox com acabamento tipo “espelho”. Pano macio e úmido pode ser usado para remover sujeiras leves como poeiras ou marcas de dedos. Buchas de náilon, utilizadas em cozinha, atendem bem quando o assunto é uma limpeza mais pesada. Em superfícies brilhantes, o uso da face mais abrasiva da bucha não é aconselhado. Em acabamentos direcionados (escovados e lixados) a limpeza deverá ser feita no mesmo sentido do escovamento/lixamento e nunca perpendicular a ele. Alcool, álcool isopropílico e acetona são indicados na remoção de graxas e óleos e não oferecem risco de corrosão ao Inox.

Produtos de Limpeza que não devem ser Usados

Ácido clorídrico, conhecido popularmente como ácido muriático, nunca deve ser utilizado na superfície do Inox. Alvejantes são produtos clorados e prejudiciais ao Inox e devem ser evitados. Polidores de prataria são abrasivos e podem arranhar o Inox. Buchas abrasivas ou palhas de aço além de riscarem a superfície, como dito anteriormente, podem gerar depósitos de aço carbono na superfície, o que poderá causar pontos de corrosão. Acidos (fosfórico e nítrico), com exceção dos citados no tópico anterior, devem ser evitados.

COMO ASSENTAR E REJUNTAR BLOCOS DE VIDRO

O uso de paredes, internas e externas, com blocos de vidro é muito freqüente em nossa arquitetura. Pelo fato de o bloco de vidro ter dilatação e absorção muito baixas, é necessária a utilização de uma argamassa especial.

Os blocos de vidro são peças que não apresentam absorção de água, exigindo, uma argamassa especial, com elevada aderência.

O assentamento dos blocos requer a utilização específica de ferramentas e acessórios, assim como das argamassas para seu assentamento e rejuntamento.

A utilização de material inadequado provoca fissuras nas juntas e desprendimentos tanto do material de rejuntamento quanto do bloco de vidro, comprometendo a estética e a estanqueidade do elemento construído.

Para iniciar o assentamento é necessário verificar a planeza da base e o prumo das referências verticais onde serão assentados os blocos.Em alguns casos o fabricante dos blocos recomenda assentamento sobre cantoneira metálica fixada no piso.Sempre consulte as recomendações do fabricante dos blocos de vidro.

Certifique-se de que o vão a ser preenchido com os blocos tem as dimensões adequadas quanto ao seu formato, uma vez que eles não devem ser cortados. É recomendado que o projeto do assentamento encontre-se de acordo com as demais indicações dos fabricantes dos blocos.


É aconselhável utilizar barras de aço no assentamento dos blocos para travamento do painel a ser construído. Inserir na junta de assentamento vertical e horizontal barras de 5mm de diâmetro, ou conforme critério do responsável pela obra.

Tijolos de Vidro

Quando em alguma zona da casa ou do espaço que está a decorar ou a construir, descobre que precisa de criar uma divisão interna ou uma parede na habitação mas em que as exigências de iluminação são primordiais, o tijolo em vidro pode ser uma das respostas que está á procura.

Devido á sua característica adquirida pelo vidro este tijolo possibilita a passagem da luz do dia ou a percepção da existência de outros espaços contíguos.

Nas medidas mais conhecidas o tijolo de vidro mede 19cm x 19cm e 8cm de espessura, a passagem de luz no tijolo de vidro não colorido apresenta uma taxa de 80%.
Para além da capacidade de isolar o som do espaço adjacente, também protegem do fogo durante mais tempo que outros materiais.
Revelam qualidades de isolamento térmico e a aplicação do tijolo de vidro deve ser sempre orientada de forma a que seja independente das paredes de suporte, ou seja o tijolo de vidro só deve suportar o peso dos tijolos envolvidos na parede de tijolo de vidro, nunca devem fazer de suporte á estrutura da construção.

Instalação do tijolo de vidro
A instalação pode ser feita assentado tijolo após tijolo recorrendo a uma pequena quantidade de massa com cimento ou pré feita para o efeito, pode ser instalado também com Silicone.

Outra das formas de instalação é a inserção do tijolo de vidro numa estrutura de madeira previamente concebida para o efeito.

Para além de permitir dividir espaços o tijolo pode conferir inovação e decoração aos espaços através da sua colocação em painéis curvos.
Outro dos efeitos é a terminação de um dos lados da parede em escada.
Devido ao facto de deformar as imagens mas permitir a percepção de movimento é utilizado em espaços que sendo parte da mesma construção necessitam de alguma privacidade como é o caso de cabines de duche.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Efeito Riscado (produto na cor desejada)

1. Aplique como fundo uma demão de tinta látex Coralmur da mesma cor do Texturizado Rústico em rolo de lã e pincel. Deixe secar. 2. Aplique Texturizado não diluído espalhando o produto, com uma desempenadeira de aço em áreas máximas de 2m².
Para obter o efeito riscado, utilize uma desempenadeira plástica em movimentos verticais de cima para baixo e de baixo para cima diversas vezes.
Efeito Riscado Envelhecido (base branca)
1. Dilua Texturizado com água a 30%, e aplique sobre toda a superfície. Deixe secar. 2. Aplique Texturizado não diluído espalhando o produto, com uma desempenadeira de aço em áreas máximas de 2m².
Para obter o efeito riscado, utilize uma desempenadeira plástica em movimentos verticais de cima para baixo e de baixo para cima diversas vezes.
Para envelhecer, aplique com rolo de lã uma demão do Gel Envelhecedor na cor desejada*.
Com o Gel ainda úmido, faça uma bola com um pano branco e retire o excesso do produto. Dependendo da pressão utilizada pode-se remover mais ou menos gel, obtendo-se tonalidades mais claras ou mais escuras.
* Para cada lata (14 litros) de Texturizado Rústico serão necessárias duas embalagens de 0,8 litros do Gel Envelhecedor

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ( com esquema completo)

Milton P. Nogueira Jr.

Nos últimos anos, a energia solar fotovoltaica tem provido energia elétrica para qualquer aplicação e em qualquer localização na Terra e no Espaço. Sendo que o meio urbano começa a se destacar como um grande absorvedor desta tecnologia ecológica.

Diferente dos sistemas solares para aquecimento de água, os sistemas fotovoltaicos (FV) não utilizam calor para produzir eletricidade. Interpretando a palavra; "photo" significa "produzido pela luz," e o sufixo "voltáico" refere-se a "eletricidade produzida por uma reação química." A tecnologia FV produz eletricidade diretamente dos elétrons liberados pela interação da luz do sol com certos semicondutores, tal como o silício no painel fotovoltaico. Esta energia é confiável e silenciosa, pois não existe movimento mecânico. O movimento dos elétrons forma eletricidade de corrente direta.

O elemento principal é a célula solar. Várias células são conectadas para produzir um painel fotovoltaico e muitos painéis conectados formam um "array" ou módulo fotovoltaico. Os paineis FV são encontrados comercialmente nos tamanhos que variam entre 10 e 300 Watts. Um sistema fotovoltaico completo consiste de um painel ou um módulo conectado a um inversor que converte a eletricidade de corrente direta em corrente alternada que é compatível com o sistema da rede elétrica. Baterias poderão ser incluídas no sistema para prover um sistema totalmente independente da rede elétrica "off grid" ou de "emergência" em caso a rede elétrica interrompa o serviço de energia elétrica por motivos diversos.

As células fotovoltaicas podem ser fabricadas através de diversos processos ou tecnologias e entre elas destacam-se as seguintes:

-Silício cristalino
-Silício poli-cristalino
-Silício amorfo
-Cádmium Telluride
-Copper Indium Gallium
-Diselenide

Os tipos básicos de inversores são:

  • Inversor de onda senoidal, utilizado em sistemas ligados a rede elétrica "utility intertie". A maior parte das residências utilizam corrente alternada de 60Hz e 120 Volts. O inversor senoidal transforma a corrente direta do sistema FV(variando geralmente entre 12Vcd – 360Vcd) em 120 Vca, 60 Hz e sincroniza com a rede elétrica.
  • O Inversor de onda senoidal modificada é semelhante ao anterior porém não produz energia com a mesma qualidade e desta maneira não é aceito pela rede elétrica e seu uso fica restrito para os sistemas independentes e de custo inferior.
  • Os sistemas fotovoltaicos produzem energia intermitente porque trabalham sómente quando o sol está brilhando. O pico de produção da energia elétrica é alcançado num dia claro de intensidade solar máxima com ângulo direto, perpendicular ao módulo.

    Dias nublados reduzem a energia produzida e não há produção elétrica durante a noite. Em localidades equatoriais o sistema FV produzirá em média a mesma quantidade de energia durante todo o ano, porém na medida em que se eleva a latitude do local, a maior produção da energia elétrica se efetua no verão, quando o sol está mais alto e os dias são mais prolongados. Geralmente esta disparidade é compensada em sistemas de bombeamento de água (necessita-se de mais água no verão) ou na utilização de energia elétrica para refrigeração.

    A energia fotovoltaica geralmente é mais cara do que a energia convencional suprida pela companhia elétrica. Embora processos de fabricação tenham sido aperfeiçoados para a redução do custo do painel fotovoltaico desde os meados de 1970, a eletricidade FV tem um custo médio de U$0.25/KWh.

    Na determinação do tamanho do sistema fotovoltaico necessário a sua aplicação, você deverá primeiramente calcular o consumo máximo de energia elétrica em termos de KWH (kilowatt-horas) diários ou mensais. Faça uma avaliação da energia solar recebida no local (existem mapas com a quantidade de radiação solar incidente disponíveis). A superfície para instalação do módulo deve estar livre de sombras e obstáculos que irão impedir a radiação solar. Observe que o sol se encontra ao Norte quando o local está situado ao Sul do Equador. Desta maneira a melhor orientação de um sistema FV a ser instalado em São Paulo será voltado para o Norte com um ângulo de 39 graus com a horizontal (24 de latitude + 15). Eu recomendo a adição de 15 graus para compensar os meses de inverno, quando o sol se situa a uma altitude mais baixa.

  • Quando o accesso ao telhado ou sua orientação não permitem a montagem do módulo fotovoltáico, a instalação poderá ser feita no terreno com estrutura fixa ou rastreadora "tipo tracking"que segue o movimento do sol. Um outro local atrativo para instalações comerciais é a utilização dos telhados de estacionamentos. Assegure-se de que a localidade para a instalação do módulo esteja livre de qualquer sombreamento, pois a eficiência do sistema será substancialmente reduzida.

    O tamanho do telhado para acomodar o sistema FV depende da capacidade geradora. A maioria dos sistemas residenciais requerem 5 metros quadrados para um sistema pequeno, podendo chegar entre 50 a 100 metros quadrados para prover a quantidade total de eletricidade consumida pela residência. Sistemas commerciais são geralmente bem maiores. Considere a área de 1 metro quadrado equivalente a 100 watts para estimativa, quando utilizando módulos de silício cristalino ou poli-cristalino. Observe a seguinte tabela para estimação da área ocupada por um sistema fotovoltaico.

    Enquanto o sistema FV pode ser instalado em qualquer telhado, alguns tipos de telhados são mais simples e fáceis de trabalhar. O telhado que possui as células fotovoltaicas integradas já é encontrado no mercado Norte Americano e pode ser um bom candidato para o mercado Brasileiro.

    Vários são os fatores que influenciam a escolha do tamanho do sistema FV. Para iniciar, avalie o quanto o seu sistema FV deverá suprir no seu consumo elétrico atual. A sua conta elétrica mostra o seu consumo mensal ou diário nas unidades de KWh. Um sistema FV de 2KW (2000 Watts) produzirá em média 7 KWH diários na região sul do Brasil.

    Observe que um sistema solar FV é modular e com devido planejamento será permitido a adição de outros módulos no futuro.

    A fotografia acima consta de um sistema FV interligado a rede elétrica na cidade de San Francisco, California(Veja também diagrama). É um sistema de 3,6 KWp (3,1 KWp Corrente Alternada) constando de 30 módulos de 120 Wp cada. Cada painel possui 24 Volts e 3,6 ampéres de potência. São conectados em 15 linhas paralelas de 2 paineis em série para o total de 48 Volts (DC) e 54 ampéres. O inversor é senoidal (pois a companhia elétrica está comprando a energia elétrica produzida pelo sistema durante o dia). O valor médio em dólar Americano produzido pelo sistema e descontado integralmente da conta elétrica do residente e dono do sistema é aproximadamente U$ 50,00 por mês. (variando de acordo com as estações ou seja; mais no verão e menos no inverno). Este sistema teve um custo total (incluindo impostos, material, instalação e abatimento pela companhia elétrica) de U$ 25,000.00 (U$ 8.500,00 foram pagos pela companhia elétrica). A área total ocupada pelo módulo FV é de 35 metros quadrados.

    Este programa de abatimento faz parte da reestruturação das companhias elétricas na California. A lei AB 1890 prevê U$ 540 milhões (a ser coletado de todos os usuários das 3 maiores companhias elétricas pertencentes a investidores na California) para promover a competitividade do mercado de energias renováveis. Este sistema foi projetado por Milton P. Nogueira Jr. da companhia Solar Depot. Uma residência típica Californiana, recebe a energia solar durante um ano equivalente a 8 vezes a demanda de energia elétrica que esta mesma residência utiliza durante o ano.
    site fonte: http://www.aondevamos.eng.br/

    Esquema Completo de como montar em sua casa também:

    ESQUEMA DE ENERGIA SOLAR (EM PDF)

    TIPOS DE LÂMPADAS

    Incandescentes
    Funcionam através da passagem da corrente elétrica por um filamento de tungstênio que, com o aquecimento, gera a luz. Com temperatura de cor agradável, na faixa de 2.700K ("amarelada") e reprodução de cor de 100%, têm atualmente sua aplicação predominantemente residencial.

    Halógenas
    Funcionando em tensão de rede ou em baixa tensão, são também consideradas incandescentes por terem o mesmo princípio de funcionamento; porém, são incrementadas com gases halógenos que, dentro do bulbo, se combinam com as partículas de tungstênio despreendidas do filamento. Essa combinação, associada à corrente térmica dentro da lâmpada, faz com que as partículas se depositem de volta no filamento, criando assim o ciclo regenerativo do halogênio. Suas principais vantagens em relação às lâmpadas incandescentes são:
    • luz mais branca, brilhante e uniforme durante toda vida;
    • alta eficiência energética, ou seja, mais luz com potência igual ou menor;
    • vida útil mais longa (entre 2 e 4 mil horas);
    • menores dimensões.

    Fluorescentes compactas
    Possuem a tecnologia e as características de uma lâmpada fluorescente tubular, porém com tamanhos reduzidos. São utilizadas para as mais variadas atividades, seja comercial, institucional ou residencial, com as seguintes vantagens:
    • consumo de energia 80% menor;
    • durabilidade 10 vezes maior;
    • design moderno, leve e compacto;
    • aquecem menos o ambiente, representando forte redução na carga térmica das grandes instalações;
    • excelente reprodução de cores, com índice de 85%;
    • tonalidade de cor adequada para cada ambiente, com opções entre 2.700K (aparência de cor semelhante às incandescentes) a 4.000K (aparência de cor mais branca).

    Fluorescentes tubulares
    De alta eficiência e longa durabilidade, emitem luz pela passagem da corrente elétrica através de um gás, descarga essa quase que totalmente formada por radiação ultravioleta (invisível ao olho humano) que, por sua vez, será convertida em luz pelo pó fluorescente que reveste a superfície interna do bulbo. É da composição deste pó que resultam as mais diferentes alternativas de cor de luz adequadas a cada tipo de aplicação, além de determinar a qualidade e quantidade de luz e a eficiência na reprodução de cor. São encontradas nas versões Standard (com eficiência energética de até 70lm/W, temperatura de cor entre 4.100 e 6.100K e índice de reprodução de cor de 85%) e Trifósforo (eficiência energética de até 100lm/W, temperatura de cor entre 4.000 e 6.000K e índice de reprodução de cor de 85%). A performance dessas lâmpadas é otimizada através da instalação com reatores eletrônicos. São usadas em áreas comerciais e industriais.

    Descarga em alta pressão
    Seu princípio de funcionamento completamente diferente das incandescentes: uma descarga elétrica entre os eletrodos leva os componentes internos do tubo de descarga a produzirem luz. Funcionam através do uso de reatores, e, em alguns casos, só partem com auxílio de ignitores. Dependendo do tipo, necessitam de 2 a 15 minutos entre a partida e a estabilização total do fluxo luminoso. São utilizadas em ambientes internos e externos e situações especiais. Seus tipos são:
    • multivapores metálicos - são lâmpadas que combinam iodetos metálicos, com altíssima eficiência energética, excelente reprodução de cor, longa durabilidade e baixa carga térmica. Sua luz é muito branca e brilhante. Tem versões de alta potência (para grandes áreas, têm índice de reprodução de cor de até 90%, eficiência energética de até 100lm/W e temperatura de cor de 4.000 a 6.000K, em vários formatos) e de baixa potência (de 70 a 400W, formato tubular com diversas bases, apresentando alta eficiência, ótima reprodução de cor, vida útil longa e baixa carga térmica);
    • vapor de sódio - com eficiência energética de até 130lm/W, de longa durabilidade, é a mais econômica fonte de luz. Com formatos tubulares e elipsoidais, emitem luz branca dourada e são utilizadas em locais onde a reprodução de cor não é um fato importante, como em estradas, portos, ferrovias e estacionamentos;
    • vapor de sódio branca - seu diferencial é a emissão de luz branca, decorrente da combinação dos vapores de sódio e gás xênon, resultando numa luz brilhante como as halógenas ou com aparência de cor das incandescentes. Acionadas por reatores eletrônicos, podem ter, através de chaveamento, a temperatura de cor alterada de 2.600 para 3.000K ou vice versa. Com excelente reprodução de cor, são utilizadas em áreas comerciais, hotéis, exposições, edifícios históricos, teatros, stands, etc.;
    • vapor de mercúrio - com aparência branca azulada, eficiência de até 55lm/W e potências de 80 a 1.000W, são normalmente utilizadas em vias públicas e áreas industriais;
    • lâmpadas mistas - compostas por um filamento e um tubo de descarga, funcionam em tensão de rede de 220V, sem uso de reator. Via de regra, representam alternativa de maior eficiência para substituição de lâmpadas incandescentes.

    Fonte: Catálogo da Osram do Brasil Ltda. - fev/98.

    Soluções para corrimões e guarda-corpos de vidro

    Glass Vetro lança no Brasil diversos sistemas práticos para montagem desses itens construtivos


    Até recentemente se o vidraceiro quisesse oferecer os serviços de montagem de guarda-corpo ou corrimãos de escadas precisaria ter uma boa dose de paciência. Precisaria ainda dominar as técnicas para a fixação e resistência dos materiais e contar com um bom fornecedor de estruturas metálicas, sejam elas de ferro, aço inox ou alumínio. Mesmo com tudo isso, eram praticamente inevitáveis os erros de medidas dos vidros devido a peças feitas fora de tamanho, falhas nos cálculos ou na medição.
    Conhecedora dessa dificuldade dos vidraceiros, a Glass Vetro trouxe da Europa e dos Estados Unidos diversos sistemas que prometem facilitar essa tarefa. São várias opções, feitas em aço inox e outros materiais que podem ser utilizadas em diversas ocasiões. Existem modelos para aplicações simples residenciais e até modelos para a utilização em instalações públicas e guarda-corpos de edifícios. Cada produto tem suas características próprias e sistemas de fixação e montagem diferentes.
    Para dar uma amostra do que se tratam essas novidades a revista Tecnologia & Vidro acompanhou o passo-a-passo da montagem de uma das versões mais simples e decorativas: um corrimão destinado principalmente a aplicações residenciais.
    A montagem foi realizada na loja da Glassvetro em São Paulo por Nelson Libonatti.

    1 1- O sistema para corrimões é composto por vários kits colunas. Cada kit é fornecido com diversas hastes reguláveis e botões ajustáveis. Tais colunas suportam uma peça de vidro com até dois metros de comprimento e até 1,10 m de altura. Ou seja, para uma escada com seis metros seriam precisos quatro kits, contando os kits posicionados no começo e no final.



    2
    2- Para a instalação é necessário uma furadeira/aparafusadeira, martelo, quatro chumbadores tipo parabolt, chaves Allen, chave de boca e duas ventosas para manipulação dos vidros. A instalação é feita com pelo menos duas pessoas.



    3
    3- Todas as hastes do kit coluna são reguláveis, o que permite a instalação de vidros em curvas ou que ela sustente vidros curvos. Além disso, todos os botões de suporte do vidro são ajustáveis, facilitando a correção de pequenas diferenças de furação.



    4
    4- Nesta montagem usamos um vidro temperado de 10 mm. O sistema, entretanto, permite abrigar vidros de 8 mm a 15 mm. Para maior segurança seria recomendável utilizar um laminado de temperados composto por duas peças com 6 mm de espessura.



    5
    5- Para começar, demarca-se quatro furos no chão por cada coluna e aplicam-se os chumbadores tipo parabolt nos furos.



    6
    6- Posiciona-se a coluna e apertam-se os parafusos. Com a pressão, os parabolts se expandem no furo e fixam rigidamente a coluna.



    7a

    7b


    7- Solta-se todas as hastes que regulam a horizontalidade do vidro e a verticalidade da coluna.



    8a

    8b


    8- Posiciona-se o vidro já furado com a ajuda de ventosas.



    9
    9- Entra-se com as hastes parafusos dentro dos furos e rosqueia-se o parafuso.



    10a

    10b


    10- Apertam-se as peças para que elas fiquem ajustadas nas medidas corretas de um vidro e outro, e no alinhamento correto do vidro.



    11a

    11b


    11- Repete-se essa operação em todos os vidros, lembrando-se que os vidros vão entre as colunas e, quando se chega no fim de curso, o vidro passa a coluna. Dessa forma, uma placa de vidro no começo ou no final deve ter o mínimo de seis furos. Isso para que o vidro possa ultrapassar a haste do braço duplo.



    12
    12- Por último encaixa-se o tubo do corrimão. Trata-se de um tubo de aço de duas polegadas fornecido pela Glass Vetro, na medida em que se desejar. A empresa fornece também cotovelos sob medida. A peça de encaixe coluna-tubo é fornecida no kit.



    13
    13- Lembrando que a altura do vidro pode ficar acima ou abaixo do corrimão. A altura da coluna é de 85 cm sem o tubo e de 90 cm com o tubo aplicado.



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    14- A peça descrita nesta seção atende às normas de corrimãos. É bastante versátil e decorativa.

    terça-feira, 1 de setembro de 2009

    Reciclagem de lâmpadas fluorescentes tem solução brilhante

    No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metais pesados.

    Para minimizar o impacto ambiental, a Tramppo Recicla Lâmpadas, empresa do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitando mais de 98% da matéria-prima utilizada na fabricação.

    Por meio de um sistema de vácuo associado a alta temperatura, o equipamento separa o mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre, pó fosfórico, vidro e alumínio.

    "A máquina descontamina a lâmpada fluorescente com a extração do mercúrio e possibilita a reciclagem dos outros materiais pela indústria. O lixo é transformado novamente em matéria-prima", explica Gilvan Xavier Araújo, diretor da Tramppo, à Agência FAPESP.

    O trabalho de pesquisa que deu origem à solução, intitulado Descarte adequado de fluorescentes que contenham mercúrio, teve apoio da FAPESP no âmbito do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE). A engenheira química Atsuko Kumagai Nakazone, da Tramppo, foi a pesquisadora responsável pelos testes com o equipamento.

    Araújo aponta que a reutilização do mercúrio representa uma grande economia ao país. "Praticamente todo o volume de mercúrio consumido atualmente no Brasil é importado da Espanha, do México, da Rússia e de outros locais", disse.

    A Tramppo já iniciou as atividades comerciais da tecnologia pelo processo conhecido como logística reversa, por meio do qual a empresa vende lâmpadas novas para o cliente a preço de custo e recolhe as usadas para reciclagem. "Desse modo, conseguimos focar o trabalho na venda de matéria-prima para as indústrias que produzem lâmpadas. Isso gera uma sustentabilidade ambiental e econômica em todo o processo", afirma Araújo.

    O projeto ganhou certificado do Programa New Ventures Brasil, na categoria Modelo de Negócios em Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do programa, iniciativa da World Resources Institute (WRI), sediada na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, é fomentar o desenvolvimento mercadológico de empreendimentos sustentáveis.

    Retirado do Site: http://www.inovacaotecnologica.com.br/

    Água quente para todos

    Sr José Alano, aposentado, morador da cidade de Tubarão em Santa Catarina, desenvolveu um sistema de aquecimento de água inovador em vários sentidos. Além de utilizar materiais que seriam descartados na natureza, tem baixo custo, é autônomo, utiliza-se de energia limpa (solar) e foi patenteado de forma que não possa ser comercializado.

    Tive a oportunidade de ver o sistema em funcionamento e posso afirmar que essa é uma iniciativa que vale a pena ser divulgada, espalhada e praticada aos quatro cantos.

    Materiais envolvidos

    O sistema utiliza garrafas “pet” de refrigerantes, embalagens “longa vida”, tubos de pvc e tinta preta. Esse é o material básico para se construir o sistema, que pode ser incrementado ou melhorado com modificações no projeto (como a utilização de canos de cobre, por exemplo), mas a idéia do projeto é possuir o menor custo possível, para viabilizar o cunho social.

    Montagem do Sistema

    Sistema de aquecimento montadoO coletor de energia solar é montado em placas de 1 metro quadrado aproximadamente. Cada placa tem autonomia para aquecer o equivalente ao consumo de 1 adulto e são montadas através de um processo simples, porém muito cuidadoso. As garrafas são cortadas de acordo com o gabarito fornecido no projeto, de forma que se encaixem perfeitamente umas nas outras, em fileiras de 5 garrafas. Dentro das mesmas, embalagens de leite longa vida pintadas de preto (para absorver o calor) se localizam logo abaixo do cano de PVC de 1/2″ também pintado de preto, por onde a água circula.

    Funcionamento

    Diagrama de funcionamentoO esquema de funcionamento é muito simples. O sistema é montado de forma que o tanque reservatório de água fique acima do captador de luz, criando o desnível necessário para que a água se desloque para o sistema de aquecimento pela força da gravidade. Ao atingir os canos do aquecedor, a água exposta ao sol aquece gradativamente e muda sua densidade, devido ao calor, passando a subir pelos canos.

    Conforme a água vai subindo, sendo aquecida continuamente, a água fria toma seu lugar na parte de baixo do sistema, empurrando a água aquecida para cima e fazendo-a se deslocar para o tanque. Como a água quente chega ao reservatório pela parte de cima e a água fria sai por baixo, cria-se uma separação naturalmente, dada a diferença de densidade. A água quente não utilizada no reservatório, ao esfriar, irá descer novamente para o sistema de aquecimento, fechando o ciclo.

    Economia e Ecologia

    O sistema de aquecimento ecológico tem uma vida útil de aproximadamente 200 a 400 anos, tempo que leva para os materiais utilizados – que seriam descartados na natureza – se degradarem. Durante dias ensolarados, entre as 10 da manhã e as 4 horas da tarde, a água aquecida pode atingir 58 graus centígrados, e na ausência de luz solar (por mal tempo ou durante a noite) a perda de temperatura é de 1 grau centígrado por hora, ou seja, até mesmo durante a noite o banho quente está garantido. A economia gerada é cerca de 40% em água e energia elétrica.

    Todo o material explicativo sobre o funcionamento e a montagem do sistema está disponível gratuitamente para download. Se você não tem uma casa onde possa aplicar o projeto, divulgue-o. É uma ótima forma de contribuir para que ações como essa sejam cada vez mais difundidas e, quem sabe, possamos reverter (ou pelo menos conter) o quadro de degradação em que se encontra o meio ambiente.

    Retirado d site: http://tecnocracia.com.br/

    Como Limpar a Caixa Dágua: por Brasilit

    1. Feche o registro da casa ou amarre a bóia da caixa-d’água impedindo a entrada da água.

    2. Esvazie a caixa d’água abrindo torneiras.

    3. Atenção: antes de subir até a caixa d’água veja se a escada está bem firme e tome muito cuidado com fios elétricos. Não se esqueça de que durante o serviço você vai estar com braços e mãos molhadas.

    4. Quando a caixa-d’água estiver quase vazia, tampe a saída para usar a água restante na limpeza, e para que a sujeira NÃO desça pelo cano.

    5. Esfregue as paredes e o fundo da caixa usando somente panos e escova de cerdas macias.

    6. NUNCA use sabão, detergente ou outros produtos.

    7.Retire a água e a sujeira da caixa-d’água usando balde e panos, deixando a caixa totalmente limpa.

    8. Abra o registro da casa ou desamarre a bóia da caixa d’água, permitindo a entrada da água.
    ATENÇÃO: Para cada 1.000 litros de água na caixa coloque um litro de água sanitária. Não tampe a caixa.

    9. ATENÇÃO: esta água NÃO PODE SER USADA para nada, de forma nenhuma. Deixe a água na caixa por 2 horas.

    10. Passadas as duas horas, feche o registro outra vez, ou amarre a bóia para que não entre água na caixa.

    11. Esvazie de novo a caixa-d’água abrindo torneiras. A água sanitária desce limpando e desinfetando os canos. ATENÇÃO: lembre-se de que esta água não pode ser usada.

    12. Tampe a caixa d’água para que não entrem pequenos animais ou insetos.

    13. Anote do lado de fora da caixa a data em que você fez a limpeza. Você voltará a limpá-la após 1 ano.

    Finalmente, abra o registro ou desamarre a bóia da caixa d’água, permitindo a entrada da água. Esta água já pode ser usada normalmente.

    sábado, 29 de agosto de 2009

    Cuidados de Uso

    Instalações Hidráulicas

    A instalação hidráulica exige outros cuidados, além de manutenção constante, para seu perfeito funcionamento. Torneiras e caixas de descarga deverão ser verificadas anualmente.

    Ao instalar filtros, torneiras, etc, tenha cuidado, pois o excesso de força no atarrachamento da peça poderá danificar a saída da tubulação e, consequentemente, provocar vazamentos.

    O registro das duchas higiênicas deve ficar permanentemente fechado – abrir durante o uso e fechá-lo novamente. Ao se ausentar do imóvel por um período prolongado, é aconselhável deixar fechados os registros gerais.

    Instalações Sanitárias

    Verifique, periodicamente, os ralos e sifões de pia e lavatório de sua unidade, providenciando a limpeza com a retirada de todo e qualquer material causador de entupimento (piaçava, panos, palitos, fósforos, cabelos, etc.).

    Na limpeza de ralos e sifões não use:
    - hastes ou arames inadequados;
    - ácidos ou produtos cáusticos;
    - acetona concentrada;
    - substâncias que produzam ou estejam em alta temperatura.

    Para prevenir entupimentos ou mesmo desentupir pias e lavatórios, use apenas o desentupidor de borracha;
    nunca utilize materiais à base de soda cáustica, arames ou ferramentas não apropriadas.
    Caso não consiga resultado, chame um profissional ou empresa especializada.

    Para limpeza das louças sanitárias, use água, sabão e detergente não agressivos;
    nunca use palha de aço.
    Fonte: www.agenco.com.br

    Dicas de Construção e Reforma


    Limpando sua Caixa d´água


    A limpeza da caixa d’água deve ser feita a cada seis meses.

    Iniciar a limpeza amarrando a bóia para que não entre água durante a limpeza, e tampar a saída de água com um pano para que a sujeira não desça pela tubulação.

    Esfregar uma esponja nas paredes e no fundo (caso a caixa possua uma superfície lisa somente é necessário passar um pano); recolher, com um pano úmido, a sujeira depositada no fundo e os resíduos da limpeza, colocando tudo num balde.

    Desamarrar a bóia e deixar a caixa encher até a altura de 30cm de altura, adicionando 250ml de hipoclorito (água sanitária) para cada 100 litros de água.

    Aguardar 30 minutos e umedecer as paredes da caixa com esta mistura utilizando uma esponja; esperar mais duas horas e a desinfecção estará pronta.

    Outra maneira mais simples de fazer a limpeza é despejar quatro litros de água sanitária para cada 1.000 litros d’água e deixar a mistura no reservatório por quatro horas.

    Em ambos os métodos, após o tempo de espera, deixar a água sair pelos canos, desamarrar a bóia e tapar bem a caixa.

    Dicas de Construção e Reforma


    Formigas, uma grande ameaça


    Mais cedo ou mais tarde as formigas sempre aparecem para destroir a folhagem, mas não é necessário o uso de inseticidas para afasta-las, o mais indicado são receitas caseiras!

    As formigas não suportam o cheiro de graxa, por tanto pode ser colocado panos com graxa em troncos de árvore, fazendo elas desaparecerem.

    Para evitar a invazão de formigas nos vazos uma alternativa é colocar um pratinho com mel perto dos vasos, desta forma as formigas não irão desaparecer e sim serão atraídas para o prato e morrerão afogadas.

    Outra dica importante para proteger plantas que ficam penduradas ou bebedouro de beija-flor, é colocar graxa ao redor do ponto mais alto da haste ou corrente que suspende, não coloque muita graxa, pois o cheiro ficará forte, pouca graxa é suficiente para manter as formigas longe.

    Dicas de Construção e Reforma

    Proteção contra ferrugem


    As peças de ferro, como portões e esquadrias, podem ser encomendadas já com tratamento de fábrica. É a galvanização, ou seja, um banho de zinco que evita a oxidação do metal.

    Porém, no caso das peças já estarem instaladas, a proteção pode ser feita através do seguinte processo:

    • lixamento da superfície para eliminar qualquer tipo de sujeira
    • lavar com água e sabão e enxugar bem;
    • passar uma pano com aguarrás
    • aplicar, com pistola, trincha ou rolo, uma demão de zarcão, deixando secar por 12 horas
    • lixar e remover o pó e passar nova demão, aguardando 18 horas
    • pintar a peça com duas camadas de esmalte sintético acetinado ou brilhante na cor desejada, com intervalo de secagem de 6 horas.

    Esta proteção dura até 10 anos.

    Dicas de Construção e Reforma


    Proteção para tijolos à vista


    Tijolos aparentes sujos e cheios de limo podem ser limpos com uma solução de 30% de cloro e 70% de água, e vassoura piaçava. Deixar secar.

    Caso persistam algumas manchas, removê-las com lixa de madeira nº 36. Para fazer reparos, retirar apenas as peças danificadas usando talhadeira ou formão, sem trincar os rejuntes, trocando-as por outras do mesmo tamanho e tonalidade.

    É necessário usar impermeabilizantes para retardar o desgaste do material, protegendo-o de intempéries.

    O tratamento com silicone líquido à base de água ou solvente dura até dois anos e não altera o aspecto natural do tijolo. Passar o produto com trincha.

    Outra alternativa são as resinas acrílicas à base de solvente, aplicadas com rolo de lã de pêlos curtos, sempre no mesmo sentido. Elas oferecem maior durabilidade, mas escurecem a superfície.
    Conforme a resina, pode-se obter um efeito brilhante, semi-brilhante ou acetinado.

    Dicas de Construção e Reforma



    Truques com tintas para o interior


    Para alongar o corredor
    Se você deseja que o corredor fique mais comprido, basta pintar as paredes das extremidades e o teto de uma mesma cor e usar nas paredes laterais um tom mais escuro.

    Para alongar paredes
    O indicado é pintar as paredes em tons mais fortes e no teto usar a cor branca.
    Outro truque é dividir a parede, usando uma cor mais clara na parte de cima e um tom mais escuro na parte de baixo.
    O ideal é que essa "divisão" seja feita a partir da aplicação de um efeito decorativo, como um border.

    Para encurtar paredes
    Quando o pé direito é muito alto e se quer dar ao ambiente um ar de maior aconchego, o melhor é usar no teto uma cor mais escura do que aquela escolhida para as paredes.

    Dicas para economizar água e dinheiro!

































    fonte: Deca

    Voce pode adotar medidas muito eficientes para economizar

    Troque ducha por chuveiro!

    Em 15 minutos, um banho de ducha de alta pressão consome 135 litros de água, sendo que um chuveiro elétrico, economiza, em média, 30%.

    Não lave o carro com mangueira!

    Use um balde e um pano para lavar o carro ao invés de uma mangueira. Se possível, não o lave durante a estiagem (época do ano em que chove menos).
    Muita gente gasta até 30 minutos ao lavar o carro. Com uma mangueira não muito aberta, gastam-se 216 litros de água.
    Com meia volta de abertura, o desperdício alcança 560 litros. Para reduzir, basta lavar o carro somente uma vez por mês com balde.
    Nesse caso, o consumo é de apenas 40 litros.

    Mude o sistema de descarga!

    Quando acionada, a válvula de descarga despeja entre 10 e 30 litros de água, já a caixa acoplada consome de 4 e 24 litros.

    Não limpe a calçada com esguicho!

    Um esguicho libera quase 280 litros de água em 15 minutos, quem quiser varrer a calçada deve optar por uma vassoura.

    Banho

    Banho de ducha por 15 minutos, com o registro meio aberto, consome 135 litros de água numa casa e 243 litros no apartamento.

    Se fechamos o registro, ao se ensaboar, e reduzimos o tempo para 5 minutos, o consumo cai para 45 litros em casa e 81 litros no apartamento.

    Lavando-se a louça com a torneira da pia meio aberta durante 15 minutos, gastam-se 117 litros de água (casa)/243 litros (apartamento).

    Fazendo a barba

    Ao fazer a barba em 5 minutos, com a torneira meio aberta, pode-se chegar a gastar até 12 litros de água (casa)/80 litros (apartamento). Muita água seria economizada colocando um tampão na pia e fazendo do lavatório um tanquinho. Assim o gasto de água para fazer a barba cai para 2 litros.

    Escovando os dentes

    Se uma pessoa escova os dentes em cinco minutos com a torneira não muito aberta, gasta 12 litros de água (casa)/80 litros (apartamento). No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira, enquanto escova os dentes, e ainda, enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 11,5 litros de água (casa)/79 litros (apartamento). Isso pode ser multiplicado pelo número de pessoas na casa e, depois, por 30 dias, para se ter uma idéia da economia.

    Lavar o rosto

    Ao lavar o rosto em um minuto, com a torneira meio aberta, uma pessoa gasta 2,5 litros de água. A dica é não demorar.
    O mesmo vale para o barbear. Em 5 minutos gastam-se 12 litros de água. Com economia o consumo cai para 2 a 3 litros.

    Medidas práticas para gastar somente 20 litros na cozinha

    Lavando-se a louça com a torneira da pia meio aberta durante 15 minutos, gastam-se 117 litros de água (casa)/243 litros (apartamento). Medidas práticas para gastar somente 20 litros:
    1. Limpe os restos dos pratos e panelas com uma escova e jogue no lixo.
    2. Coloque água na cuba até a metade para ensaboar. Enquanto isso, feche a torneira.
    3. Coloque água novamente para enxaguar.

    Lavadora de louças com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres (para 6 pessoas), gasta 40 litros (casa e apartamento). Por isso, o ideal é ser utilizada somente quando estiver cheia e não com poucos utensílios.

    Lavando roupa

    Lavar roupa numa lavadora com capacidade para 5 quilos, gasta 135 litros (casa e apartamento).
    Melhor seria ter o mesmo procedimento que com a lavadora de louças: só usar a máquina quando estiver com sua capacidade total.

    Já um tanque com a torneira meio aberta por 15 minutos pode chegar a gastar 279 litros (casa e apartamento). Por isso, o melhor é deixar acumular roupa, colocar a água no tanque para ensaboar, deixando a torneira fechada.
    Depois, colocar a água para enxaguar. E que tal utilizar a água usada do tanque para lavar o quintal?
    fonte:uniagua.org